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O desvalijador, as patroas e o Estado social

 O desvalijador, as patroas e o Estado social - Jornal do Centro
01.02.25
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 O desvalijador, as patroas e o Estado social - Jornal do Centro

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

Apesar de escrito no intervalo entre a depressão Hermínia e a depressão Ivo, este Olho de Gato não está nada deprimido, muito pelo contrário.
Tem sido muito divertido observar os telhados de vidro do Chega (com um deputado a desvalijar nos aeroportos) e os telhados de vidro do Bloco de Esquerda (dirigido por umas patroas à moda antiga que despedem mães ainda a amamentar bebés).
Perante os infortúnios dos dois partidos que mais têm contribuído para a polarização e a degradação do nosso sistema democrático, não poupemos na Schadenfreude. Sorrir perante as infelicidades daqueles dois partidos moralistas faz-nos aguentar melhor a “depressão” Ivo e a que se lhe há-de seguir, cujo nome vai começar por “J”.

Os serviços públicos de um Estado social precisam que os cidadãos aceitem pagar impostos altos e isso é mais fácil, como explicou Tony Judt, “em países pequenos e homogéneos” porque a “disponibilidade para pagar serviços e benefícios para terceiros assenta no entendimento em que eles farão o mesmo por nós e pelos nossos filhos – porque são como nós e vêem o mundo como nós.”
Sendo assim, qual foi o milagre que permitiu que tivéssemos sociedades de bem-estar também em países grandes como a França, a Alemanha Ocidental, o Canadá ou o Reino Unido? Aquele historiador, em diálogo com Timothy Snyder, apontou três causas para este avanço social. Nos anos que se seguiram à segunda guerra mundial, (i) havia uma memória em carne viva dos efeitos da Grande Depressão de 1929 e do fascismo, (ii) havia o medo do comunismo e (iii) tivemos trinta anos gloriosos de crescimento económico. Foi este contexto que tornou possível o Estado social, construído por três grandes famílias políticas: os socialistas/trabalhistas, os democratas-cristãos/conservadores e os liberais. 
Entretanto, passou muita água debaixo das pontes. Agora já não há memória da desgraça nazi/fascista (e, por isso, as ultradireitas estão a subir), nem há memória da disfunção comunista (e, por isso, a doutrina woke prolifera nas universidades e nos media). Esta amnésia colectiva é a principal fonte dos nossos actuais sarilhos.

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