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Obras Sociais de Viseu criam “movimento” que quer cuidado mais digno para idosos

"Cuidar Sem Amarras" é o nome do movimento social que as Obras Sociais estão a desenvolver com a fundação espanhola Cuidados Dignos e que pretende mudar a cultura dos cuidados

 Obras Sociais de Viseu criam "movimento" que quer cuidado mais digno para idosos
01.10.24
Jornal do Centro
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 Obras Sociais de Viseu criam "movimento" que quer cuidado mais digno para idosos
11.10.24
 Obras Sociais de Viseu criam "movimento" que quer cuidado mais digno para idosos

As Obras Sociais de Viseu e a fundação espanhola Cuidados Dignos assinaram recentemente um protocolo de cooperação e estão agora a trabalhar na criação de um “movimento social” que visa mudar a cultura dos cuidados, intitulado “Cuidar Sem Amarras”.

As duas entidades organizaram a conferência “Cuidado Digno: Caminho Para a Longevidade Feliz”, que contou com a participação de vários especialistas nacionais e internacionais. As Obras Sociais destacam as dez ideias-chaves apresentadas no evento, entre elas o facto de ser “urgente e imperioso mudar a cultura de cuidados vigente”.

“Os trabalhadores de cuidados diretos recebem pouca ou nenhuma formação, os benefícios laborais estão desadequados, os salários são baixos e há uma elevada rotatividade. É fulcral tornar os cuidados visíveis, dar voz aos representantes de quem cuida e de quem recebe apoio e aumentar o valor social e económico dos cuidados. Os cuidados devem ser: compassivos, eficazes e seguros”, realçam.

A instituição também entende que é preciso “mudar o olhar, ver a pessoa, pessoalizar o cuidado, deixar de estar centrado no serviço e passar a estar centrado na pessoa”, bem como eliminar as contenções físicas e farmacológicas que são aplicadas aos seniores que vivem em lares.

“Não temos que convencer as famílias da importância da eliminação das contenções. Temos que explicar o nosso trabalho que deve respeitar os direitos humanos e a dignidade de cada pessoa cuidada”, salientam as Obras Sociais que, por isso, propõem substituir o conceito de cuidador pelo de “parceiro de cuidados”.

“É necessário estimular a presença dos familiares junto das pessoas institucionalizadas. Devemos caminhar para modelos que permitam a visita, por exemplo nas Estruturas Residenciais Para as Pessoas Idosas, em qualquer momento do dia e não em determinados momentos restritos e castradores do potencial de contacto”, acrescentam.

A instituição alerta ainda para a “enorme carência de formação dos médicos em geriatria” e para a necessidade de se impor “uma ética centrada no cuidar”.

O presidente das Obras Sociais, José Carreira, lembra estudos da OCDE que apontam que Portugal “é o terceiro país da União Europeia com mais população idosa, representando, em 2021, 23,4%” e que, em 2050, o valor pode aumentar “para um terço da população (33,7%)”.

“Estamos na presença de uma conquista fabulosa da humanidade que devemos celebrar, não deixando de considerar os desafios intergeracionais que advêm desta realidade demográfica, bem como a maior necessidade de cuidados. Importa analisar o decréscimo dos indicadores referentes à esperança de vida com saúde, tendo-se registado em 2012 os 63,9 anos e em 2021 os 58,3 anos”, realça.

As Obras Sociais também salientam a “necessidade crescente de serviços profissionalizados na prestação de cuidados, aos quais se torna difícil dar uma respostas em qualidade e em quantidade”, lembram que há uma “escassez” de cuidadores informais e defendem uma mudança no modelo de cuidados, promovendo o “valor social e económico” e garantindo os direitos dos utentes.

“Para dar resposta aos desafios, precisamos de articular as políticas públicas e alinhá-las com a Estratégia Europeia de Cuidados que incentiva os países membros da UE a investir mais em cuidados, criar novos empregos, e a melhorar a qualidade e acessibilidade dos cuidados de longa duração”, remata a nota da instituição.

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