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Olhar a cidade

 Olhar a cidade
01.07.22
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Há três formas de olhar uma cidade! Um olhar negativo onde tudo está mal, um olhar de anjo onde tudo está bem e um olhar realista onde se consegue distinguir o bom e o mau. Procuro incluir-me neste último grupo e se gosto da cidade, ou talvez por isso, devo cultivar um espírito crítico. Claro que podemos gostar mais de uma música Pimba que de uma Sinfonia de Mozart? Mais de um mamarracho que da obra de um grande arquiteto? Apesar disso, percebemos que são coisas diferentes, de uma gostamos e da outra aprendemos a gostar. Admita-se que há olhares diferentes sobre a cidade e mau será quando houver apenas uma perspetiva!
Seja o que for, a cidade é por natureza a afirmação de um espaço público e sempre que é entendida como um conjunto de interesses, então perde essa qualidade. Por isso o poder público, enquanto representante dos cidadãos, quando não delimita estes interesses, nem protege este espaço está a contribuir para a sua destruição. Mas o que é uma cidade como a nossa? É difícil responder o que é, menos ainda o que será, por isso temos que começar por aquilo que foi. Era um núcleo histórico, comercial, edifícios baixos com exceção dos públicos, praças de utilidade pública, um misto de moradores, urbanização densa. Aos poucos foi perdendo valor como espaço público, centro económico, cultural e deslocaliza-se para a periferia. A cidade passa a ser um arquipélago de ilhas urbanas.

O Centro Histórico degrada-se e aparece o problema, como reabilitar este espaço das memórias? É impossível tentar recuperar-lhe o seu antigo significado, mas ao mesmo tempo tem que se perceber que a cidade nova é igual a todas as outras cidades. Aquilo que verdadeiramente nos distingue, a nossa identidade está nesta parte antiga. Há duas ameaças, ambas perigosas e que estão já a acontecer no terreno! O abandono e crescimento das ruínas e a invasão desses espaços com o pior da arquitetura suburbana. As oportunidades, essas podem ir no sentido de criar espaços de arte e cultura viva; reabilitar uma boa parte para habitação, porque há dificuldade no aluguer de casas; fazer um espaço de turismo-histórico e também de lazer para a população da cidade. Não fazer nada é criar um espaço problemático. Deixar ao critério de cada executivo camarário é o que se vê? Tem que haver compromisso com a cidade…

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