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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
O concelho de Oliveira de Frades vai ter um gabinete das comunidades, que quer ajudar todos os que chegam ao concelho e evitar que se sintam abandonados ou afastados. A valência surge a partir de uma parceria entre a Câmara e a ASSOL.
O projeto foi apresentado na segunda-feira (30 de maio), sendo que o gabinete vai entrar em funcionamento nesta sexta-feira (3 de junho). O objetivo é apoiar e incluir as pessoas que chegam a Oliveira de Frades vindas de outros países para trabalhar e morar no concelho.
O presidente da Câmara, João Valério, disse que, neste gabinete, vai ser dada ajuda em vários domínios.
“Assistimos nos últimos anos, neste concelho, ao crescimento de pequenas comunidades oriundas de vários países e nós não podemos ficar indiferentes à chegada dessas pessoas. Não podemos querer que elas venham, se fixem aqui e se sintam bem deixando-as abandonadas à sua sorte”, afirmou.
Segundo o autarca, o gabinete pretende ajudar as pessoas a procurar emprego, a procurar casa, a saber como funciona a Segurança Social e o sistema judicial, “trazendo essa gente para dentro da nossa comunidade”.
Para realçar a importância deste projeto, o presidente da ASSOL, Gil Almeida, recordou as dificuldades que sentiu quando estudou fora de Portugal. “Fiz Erasmus na Alemanha e sei o que é sair daqui quase sem destino e ter alguém ou um gabinete onde, a qualquer hora, podia fazer perguntas. Estive sozinho seis meses, mas sempre acompanhado”, contou.
Também segundo Gil Almeida, o objetivo passa depois por alargar este projeto a outros concelhos como Vouzela e São Pedro do Sul, “onde há também uma enorme comunidade de imigrantes que precisam seguramente desse acompanhamento quando precisarem”.
“O que se pretende aqui é ajudar as pessoas que vêm para cá viver e já sabemos que vêm aqui para enfrentar dificuldades porque o período de adaptação não é fácil. Apesar de estarem ‘sozinhos’, têm sempre aqui um local onde se possam sentir acompanhados”, acrescentou.