Foto D.R.
O movimento Já Marchavas vai proceder, esta quinta-feira (10 de dezembro), à colocação de uma nova instalação que visa comemorar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado nesta data.
Uma ação justificada pela plataforma de cidadãos e organizações ativistas da região como uma forma de incentivo ao combate e ao alerta sobre “todas as formas de incumprimento da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, datada de 1948.
A ação está marcada para as 14h00, no Rossio, local onde foi recentemente retirado, por determinação da Câmara de Viseu, um memorial às vítimas de violência contra mulheres instalado no final de novembro pelo Já Marchavas.
“Acontece que o exercício de alguns dos mais básicos Direitos Humanos consagrados na Declaração nos foram negados e não nos vai ser possível assinalar o dia como inicialmente imaginámos”, afirma o movimento em comunicado, lembrando que a retirada do memorial não permitiu cumprir os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres.
A plataforma acusa, assim, a Câmara de Viseu de ter silenciado e vitimizado duplamente “as 30 mulheres (assassinadas este ano) a quem já tudo lhes tinha sido retirado, inclusive a vida”.
O Já Marchavas garante que a instalação será colocada quinta-feira para não permitir “que nenhuma violação aos direitos humanos seja esquecida”.

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