No coração de Jueus, em Tondela, a Dona Maria leva-nos numa viagem…
O namoro começou às escondidas, junto à fonte, já que os pais…
Não vamos a casa da avó, mas preparem-se para um regresso aos…
por
Teresa Martins
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
Os utilizadores do sistema de transporte da Mobilidade Urbana de Viseu (MUV) estão a ser impedidos de carregar os passes desde a passada sexta-feira (24 de janeiro). Ao Jornal do Centro os passageiros lamentam a situação e contam que o que lhes está a ser transmitido são “ordens superiores”.
O serviço de transportes do município é garantido pela empresa Berrelhas. Contactada, foi dito e confirmado que “por ordens superiores” os passes para o mês de fevereiro não estão a ser carregados. Fonte da gerência adiantou ainda ao Jornal do Centro que “não presta mais esclarecimentos” sobre o tema.
Já a Câmara Municipal de Viseu explicou que não tem conhecimento desta impossibilidade e que, por isso, não pode prenunciar-se.
Esta já não é a primeira vez que a empresa suspende o carregamento de passes durante algum tempo e terá mesmo chegado a ameaçar parar o serviço. Na altura estava em causa a falta de entendimento entre as partes no que dizia respeito ao contrato para a prestação de serviços de transporte.
O contrato de concessão que vigora atualmente teve início em 2019, com validade de, pelo menos, 10 anos. Em outubro passado foi elaborado um caderno de encargos para manter em funcionamento o serviço até novo concurso.
A Câmara Municipal de Viseu chegou também a anunciar no último ano que o sistema de transportes era deficitário e estava a dar um prejuízo na ordem dos 1,5 milhões de euros por ano, conclusões de um relatório produzido por uma comissão paritária.
Meses depois, o executivo municipal aprovou por unanimidade a realização de um estudo que determine se a gestão dos transportes urbanos da cidade de Viseu deve ser municipal ou intermunicipal. Um estudo que será feito pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões.