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O PCP traça um retrato negativo da saúde no distrito de Viseu, mostrando-se preocupado com a dificuldade de assegurar “os serviços necessários” na prestação dos cuidados na região.
Os comunistas deixaram o seu descontentamento num comunicado divulgado esta sexta-feira (3 de novembro), depois de o Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) ter anunciado o durante o mês de novembro, bem como o fecho da via verde coronária durante 12 dias não consecutivos, o que acontecerá pela primeira vez neste sábado (dia 4).
A Organização Regional de Viseu do PCP recorda que, no último verão, os profissionais de saúde do CHTV já tinham alertado que “não existiam condições para assegurar em segurança clínica o internamento, urgência e sala de partos”, colocando . Uma situação que, entretanto, já se alastrou às valências que estão agora a sofrer constrangimentos.
O partido refere ainda que, com o anúncio feito esta semana pela administração que ativou o plano de contingência, o Centro Hospitalar Tondela-Viseu mostra “várias insuficiências”.
“Todos estes doentes serão encaminhados para o CHUC (Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra) a mais de 70 quilómetros de distância, onde estão a ser encaminhados já muitos pacientes de muitas outras regiões, sobrecarregando estas urgências e incapacitando mais o SNS que temos direito”, critica.
O PCP diz que a população está a ser desprotegida pelas “políticas de desinvestimento” no Serviço Nacional de Saúde, “levadas a cabo pelos sucessivos governos PS-PSD-CDS nas últimas décadas”, e à mercê de “uma calamidade que se adivinha”.
“Foram opções políticas nas últimas décadas, a aglomeração em centros hospitalares, com encerramento de múltiplos serviços, abrindo espaço para que floresça o negócio privado da doença. Prepara-se agora uma nova aglomeração com a criação de unidades locais de saúde, integrando os cuidados de saúde primários (centros de saúde) nos centros hospitalares, subjugando a organização dos centros de saúde a uma maior centralização, com a sua sistemática desvalorização”, argumentam os comunistas.
Opções que, acredita o PCP, não melhoraram o funcionamento do SNS, dizendo ainda que a maior fatia do orçamento público da saúde “é entregue aos privados também através das inúmeras parcerias público-privadas que aumentam anualmente”.
Os comunistas também reclamam da ‘separação’ entre as unidades de saúde e os seus trabalhadores, considerando que as primeiras estão a atuar “como extensões do Ministério da Saúde e da Autoridade Central para o Sistema de Saúde”.
“O diretor clínico não é eleito, os diretores de serviço são nomeados sem qualquer respeito pela diferenciação profissional – o único critério é ser capaz de acatar e impor as ordens discricionárias que vêm da administração”, afirmam.
O PCP apela aos médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde e aos utentes que lutem por um Serviço Nacional de Saúde “de qualidade, universal e gratuito, garantindo o direito constitucional à saúde”.
As reações aos encerramentos no Hospital de Viseu
Ainda esta sexta-feira, o mostrou-se preocupada com os constrangimentos no Hospital de Viseu, referindo que isso faz com que a resposta da unidade de saúde fique comprometida.
O anúncio do encerramento das urgências de cirurgia e ortopedia e da via verde coronária no Hospital de Viseu foi feito na passada terça-feira (31 de outubro) pela administração do CHTV.
Os administradores admitiram que, “no atual contexto de indisponibilidade” dos médicos, a instituição assumiu a “responsabilidade de estabelecer um plano estratégico de minimizações dos danos na população”.
Assim, decidiu concentrar “os recursos existentes para o máximo de eficiência assistencial, ativando a resposta em rede do SNS de forma racional, promovendo as transferências para o hospital de referência dos doentes de tratamento urgente”.
Durante este período, o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) deverá orientar todas as situações para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, que é o hospital de referência.
Desde o anúncio da administração do CHTV que as reações não tardaram em chegar. A primeira a reagir foi a Comissão de Utentes de Serviços Públicos de Saúde do Distrito de Viseu, que se mostrou preocupada e disse que Encerramento de urgências em Viseu é mais um sinal de que o SNS está a ser destruído, diz Comissões de Utentes.
Já a distrital do PSD Viseu PSD defende demissão do presidente do hospital de Viseu após fecho de urgência, Nuno Duarte, considerando que este não reúne condições para continuar à frente da entidade. E o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, mostrou-se “altamente preocupado” com o fecho das urgências e .
Por sua vez, a homóloga de Tondela, Carla Antunes Borges, Autarca de Tondela considera inadmissível encerramento da urgência cirúrgica e ortopédica no Hospital de Viseu e afirmou que o “caos” nas urgências resultou de “más decisões do passado”.