A Comunidade Intermunicipal do Oeste deu as boas vindas ao ‘Post Tour…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…
por
Jorge Marques
por
Helena Barbosa
por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
A fricção entre as culturas de elite e de massas e as divisões sociais estão na base do espetáculo “Popular”, de Sara Inês Gigante. A peça sobe ao palco do Teatro Viriato, em Viseu, esta sexta-feira (14 de junho) à noite.
O espetáculo venceu a sexta edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, em 2023, e estreou recentemente no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães.
Segundo o Teatro Viriato, “Popular” pretende ser “um espetáculo-desafio” em que a criadora e intérprete pretende ser uma artista popular, desafiando os padrões do panorama cultural e do universo popular através de uma fusão entre os dois estilos.
“A proposta serve-se da fricção existente entre a cultura de elite e a cultura de massas para pensar o público enquanto coletivo e as divisões sociais que esta tensão pode refletir. Entre a biografia e a pesquisa, a proposta conduz a um questionamento sobre outros conceitos que pertencem à mesma família lexical da palavra ‘popular’, como popularidade, pop e populismo”, acrescenta a sinopse divulgada pelo espaço cultural.
Sara Inês Gigante diz que “Popular” descortina o conceito do grande público e o que está implícito na ideia de que os públicos variam “como se pertencessem a determinados grupos que não se misturam”.
“Quem diz público, diz povo, ou sociedade. E isso pode significar falar de público-alvo, de massas, de estereótipo, de síndrome de impostor, de opressão, de polarização, de manipulação, de populismo. E também pode significar tentar ser popular e imaginar que este espetáculo é feito numa festa popular – onde muita gente se encontra – na praça do centro histórico da tua cidade, com cheiro a pipocas, música, e uma massa de gente diversa à frente do palco”, refere a artista.
“Popular” entra em cena às 21h00 desta sexta-feira. A peça está entre os projetos vencedores da Bolsa Amélia Rey Colaço, que apoia jovens artistas e companhias emergentes e foi Projeto “Corre, bebé!” de Ary Zara e Gaya de Medeiros vence Bolsa Amélia Rey Colaço.