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De acordo com os resultados da 1.ª Fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES), apesar de uma ligeira diminuição no número de candidatos admitidos a concurso, registou-se um crescimento no número de colocados na primeira fase, sendo de sublinhar, também, a elevada taxa de colocação, na ordem dos 85,7%.
No Politécnico de Viseu, quase 70 por cento das vagas disponibilizadas foram ocupadas na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior. Das 1383 vagas iniciais, 963 ficaram preenchidas e dos 32 cursos disponibilizados por esta instituição de ensino, 14 ficaram com as vagas todas ocupadas.
No contexto deste panorama positivo, cerca de 20 mil estudantes optaram por candidatar-se a cursos de Ensino Politécnico. Com um crescimento no número de colocados a rondar 1%, comparativamente ao ano anterior, os cursos politécnicos continuam a atrair um número cada vez maior de candidatos.
“Mantém-se a tendência de crescimento e os sinais inequívocos de confiança no ensino superior politécnico, reconhecido pela qualidade da formação e pelo contributo destas instituições para o país, as regiões e as empresas. Os sinais de confiança saem reforçados pelo número de alunos que escolheram instituições do subsistema politécnico como primeira opção”, começa por salientar Maria José Fernandes, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).
Um aspeto igualmente relevante que se pode retirar dos resultados é o crescimento do número de colocados em instituições localizadas em territórios de menor densidade populacional. Estes resultados evidenciam o papel que estas instituições desempenham na dinamização regional, ao assegurarem o acesso ao ensino superior aos residentes desses territórios e ao promoverem o desenvolvimento económico e social, tanto local como regional.
“Com tantas notícias que saíram nos últimos tempos sobre dificuldades no acesso a alojamento, falta de condições para os alunos seguirem para o ensino superior – fazendo naturalmente parte da nossa missão remover essas barreiras -, estes números destacam ainda mais a importância das instituições e do ensino de proximidade, que permite que muitos jovens tenham condições para prosseguirem os seus estudos. Seja ou não no seu local de residência, o importante é que criemos condições para que as pessoas continuem a estudar, acreditando que é possível ir mais além, nomeadamente no alojamento, na promoção da saúde mental e no combate ao abandono escolar”, conclui a presidente do CCISP.
Com a 2.ª Fase do CNAES a iniciar já no dia 26 de agosto, estarão disponíveis cerca de 5.000 vagas para os estudantes garantirem o seu lugar nos cursos politécnicos.
O número total de novos estudantes no ensino superior público incluirá ainda alunos que venham a ser admitidos através dos concursos locais, dos regimes especiais de acesso, bem como dos concursos especiais para estudantes titulares de diploma de especialização tecnológica; titulares de diploma de técnico superior profissional; titulares de outros cursos superiores; estudantes internacionais e titulares de cursos de dupla certificação de nível secundário e cursos artísticos especializados.