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Há uma ponte que separa povoações na freguesia de Povolide, em Viseu. Quem vive em Vila Corça, por exemplo, e precisa de se deslocar a Prime (10 quilómetros) ou usa a autoestrada A25 e paga portagens ou então tem de fazer um desvio de mais de 25 quilómetros. Quem precisar de fazer deslocações mais do que uma vez por dia, os custos começam a acumular-se.
Tudo porque a Ponte de Prime, na antiga Nacional 16, entrou em obras por o seu estado já apresentar deficiências e os trabalhos obrigam a um corte total da via.
A população não está contra as obras, que diz serem necessárias, mas lamenta que o tempo de execução seja “demasiado grande”.
Os populares receiam que venha ainda a ser maior porque desde que foi dado início as trabalhos “poucos são os dias em que alguém aqui anda a trabalhar”.
E até à quarta-feira, nem mesmo os populares podiam passar de um lado para o outro na ponte porque não tinha sido acautelada uma passagem para quem anda a pé. Agora, admitem, “já foi criado um corredor”. “Nos últimos dias, quem precisava de fazer 500 metros acabava a fazer 20 quilómetros”, desabafou um dos habitantes.
Segundo a autarquia de Viseu, as obras, que tiveram início na última semana de janeiro, têm uma data de execução de 90 dias e servem para requalificar uma estrutura que já apresentava fissuras.
O presidente da Câmara, Fernando Ruas, anunciou, entretanto, que a autarquia assegurará o pagamento das portagens a quem comprovar que tem necessidade de se deslocar por questões laborais.
“Não é uma volta muito grande indo pela autroestrada, mas acrescem os custos. O que a Câmara decidiu e contactou a Junta de Freguesia para nos dar a lista das pessoas que trabalham e têm obrigatoriamente que fazer as deslocações e nós ressarcimos esses custos”, garantiu o autarca.
A requalificação da ponte esteve prevista avançar já no ano passado, mas o caudal do Rio Dão não permitiu.