A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…
No segundo episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…
por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
A produtividade de azeitona para azeite deverá subir 20% este ano, face a 2022, para 2.495 quilogramas por hectare, de acordo com as previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Embora seja um ano de safra, o calor durante a floração e vingamento do fruto “comprometeu alguma produção” da azeitona para azeite, o INE prevê um aumento de 20% desta produção. Na região de Viseu, os produtores tinham previsto Azeite em menor quantidade mas de boa qualidade. Preço vai subir, dizem produtores, resultando em quebras na produção e subidas nos preços.
Enquanto a produção em 2022 foi de 2.079 quilogramas por hectare, em 2023 o instituto estatístico prevê uma produção de 2.495 quilogramas por hectare, ficando, ainda, 3% acima da média do quinquénio.
Já no caso da azeitona de mesa, o INE também espera uma subida de 20% em termos homólogos, para 2.905 quilogramas por hectare, contra 2.421 quilogramas por hectare.
“Nos olivais tradicionais esperam-se produtividades muito superiores às verificadas em 2022, mas nos olivais intensivos em plena produção perspetiva-se uma estabilização da produtividade”, acrescenta o INE em comunicado.
O INE refere que continuam a entrar em produção “muitos olivais intensivos plantados recentemente”.
Entre as colheitas de variedade, a da arbequina já foi concluída, enquanto a colheita de galega e cobrançosa continua a decorrer.
Já a operação dos lagares de azeite iniciou-se mais cedo devido “ao adiantamento do ciclo vegetativo das oliveiras”.
O INE registou que as previsões apontam para uma reversão da situação de seca meteorológica na maior parte do território continental, persistindo a seca fraca em 12,8% em Setúbal, Beja e Faro.
No kiwi, a perspetiva é de uma produção próxima da dos últimos dois anos, enquanto a amêndoa teve a maior produção de sempre, totalizando 53 mil toneladas – “devido à entrada em produção cruzeiro de muitos pomares, maioritariamente instalados no Alentejo”.
Já as condições meteorológicas promoveram mais casos de septoriose no caso da castanha, que deverá registar, pelo segundo ano consecutivo, “decréscimos significativos de produção (-33%, face à média do último quinquénio)”.
O final da campanha das culturas de primavera de regadio confirmou produções superiores ao ano passado no caso do tomate (1,68 milhões de toneladas, +32%), enquanto o milho para grão cresceu 5% e o arroz 10%.
A produção de arroz, apesar de ter a sua colheita condicionada pelas chuvas, deverá aumentar 10% para 171 mil toneladas.
Já o decréscimo de produção do girassol de 30%, face a 2022, deve-se em exclusivo à redução de área. No caso de pomóideos, como maçãs ou peras, houve um balanço negativo desta última pelo segundo ano consecutivo.
As chuvas e as elevadas temperaturas em outubro promoveram, de acordo com o INE, condições favoráveis para a germinação de ervas espontâneas, o que impulsionou boa regeneração e desenvolvimento vegetativo das pastagens naturais de sequeiro.