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Projeto de ensino inclusivo a implementar em 24 escolas passa por Mortágua

Projeto quer ajudar na aprendizagem de crianças com dificuldades no pré-escolar e primeiro ciclo do ensino básico

 Projeto de ensino inclusivo a implementar em 24 escolas passa por Mortágua
10.02.25
fotografia: Facebook EKUI
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 Projeto de ensino inclusivo a implementar em 24 escolas passa por Mortágua
10.02.25
Fotografia: Facebook EKUI
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 Projeto de ensino inclusivo a implementar em 24 escolas passa por Mortágua

Uma metodologia de ensino inclusivo, que visa auxiliar a aprendizagem de crianças com dificuldades, vai ser aplicada no ensino pré-escolar e no 1.º ciclo do Ensino Básico (CEB) de 24 escolas da região Centro do país.

Denominada Ekui – acrónimo de Equidade, ‘Knowlege’ (conhecimento), Universalidade e Inclusão -, esta metodologia multissensorial inclusiva e criada em Portugal estará presente em 17 municípios do Centro, capacitando cerca de 700 crianças e jovens em risco de exclusão, impactando indiretamente cinco mil crianças.

A implementação do projeto educativo “EKUIza-te: Inclusão ativa e igualdade de oportunidades na Educação” está orçada em aproximadamente 265 mil euros, provenientes do programa Portugal Inovação Social (80%) e de investidores sociais (20%), nomeadamente da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra e da empresa Critical Software.

“O projeto EKUIza-te, que decorrerá até 2026, é um passo crucial para responder aos desafios que se colocam à educação na Região de Coimbra, onde 7.839 crianças e jovens em idade pré-escolar e no 1.º ciclo do Ensino Básico vivem em situação de vulnerabilidade”, afirmou hoje o presidente da CIM, Emílio Torrão.

O responsável, que falava em Coimbra na apresentação do projeto e da respetiva implementação, acrescentou que “esses jovens, que representam 49,3% deste grupo etário, são os mais propensos ao insucesso e ao abandono escolar, seja por dificuldades de aprendizagem, deficiência, questões associadas à imigração ou por viverem em situação de pobreza”.

A EKUI é uma metodologia multissensorial, que combina quatro formas de comunicação – gráfica; fonoarticulatória; Braille e Língua Gestual Portuguesa (LGP) – e “estimula a memória e a atenção, promovendo uma aprendizagem mais rápida e inclusiva, tal como comprovado pela neurociência e pela psicologia cognitiva”.

No âmbito do projeto, que foi apresentado às escolas em 2024, será feita uma capacitação de 50 horas da comunidade educativa, neste mês de fevereiro, a nível pré-escolar, estando prevista a realização de pré-testes já em março, enquanto para o 1.º ciclo haverá outro grupo de formação, em setembro de 2025, indicou a criadora da metodologia EKUI, Celmira Macedo.

No fim, são feitos pós-testes, através de parcerias externas, para medir o impacto da iniciativa, frisou, em declarações à Lusa.

O “EKUIza-te: Inclusão ativa e igualdade de oportunidades na Educação” foi criado em 2003 e passou para o terreno em 2015, tendo já impactado diretamente cerca de 150 mil crianças e jovens, em mais de 200 concelhos, e capacitado 45 mil professores, pais e educadores, em 18 distritos.

Ao longo da conferência, a fundadora revelou que 72% das crianças aprenderam mais rápido do que era suposto a ler e escrever, 81% aprenderam com mais eficiência e profundidade (desenvolveram competências de comunicação e linguagem), enquanto 97% desenvolveram autoestima e empatia.

O projeto será implementado em 17 municípios da CIM Região de Coimbra, nomeadamente Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares (distrito de Coimbra), Mealhada (Aveiro) e Mortágua (Viseu).

O secretário executivo da CIM, Jorge Brito, indicou que dois municípios daquela Comunidade Intermunicipal, Arganil e Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, garantiram que já tinham uma resposta a esta questão com outros programas e, portanto, “optaram por outra abordagem”.

Já Luísa Bernardes, da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social (Empis), defendendo que a entidade é “uma espécie de laboratório das futuras políticas públicas”, agradeceu à Universidade de Coimbra, que se juntou ao projeto para, no fim, ajudar a perceber como a iniciativa impactou a vida destas crianças.

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