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Jorge Marques
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Pedro Escada
Os vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal de Viseu questionaram o executivo sobre as condições dos Bombeiros Sapadores de Viseu. Segundo a oposição, há “dificuldades” que “comprometem a eficiência e a segurança dos serviços”.
Os socialistas levantaram questões como o número de operacionais, a falta de reforço de viaturas, a compensação inadequada das horas extra ou a falta de um regulamento interno.
“É urgente resolver estas questões, melhorar as condições de trabalho e valorizar os profissionais que desempenham um papel crucial na nossa comunidade”, alegaram.
Na intervenção, os vereadores da oposição começaram por falar na “questão da valorização das carreiras”, lembrando a passagem dos operacionais para a carreira de bombeiro sapador.
“Sabemos que esta transição foi lenta e a passagem dos salários para as categorias dos Bombeiros Sapadores demorou os cinco anos de transição que a Lei previa, prejudicando os operacionais que não viram as suas carreiras valorizadas”, afirmaram.
Os socialistas apontaram ainda a distribuição dos operacionais “de forma desigual entre apenas quatro das sete categorias, com uma concentração excessiva nos níveis mais baixos” que, referem, “impede o desenvolvimento profissional e a formação adequada, que consequentemente não permite a progressão na carreira”.
Já sobre o subsídio de turno, a oposição disse ser “pago a 22%, quando poderia ser de 25%, conforme permitido pela lei”.
A oposição apontou ainda a falta do regulamento interno “que cria problemas operacionais significativos” e a falta de “uma atualização relevante no Regulamento de Taxas, Licenças e Outras Receitas do Município, dos serviços dos Bombeiros Sapadores”.
Alertam também para a tabela de taxas onde “não estão contemplados certos serviços que os Sapadores executam”. “Esta atualização é essencial para garantir que os Bombeiros Sapadores possam continuar a operar de forma eficaz, justa e sustentável, beneficiando tanto os Sapadores quanto a nossa comunidade”, referem.
Os socialistas denunciam ainda “a falta de recrutamento contínuo e planeado que tem como resultado equipas deficitárias”.
“Os Bombeiros Sapadores, face ao número de efetivos, muitas vezes não conseguem sair com os números mínimos das equipas dos veículos, conforme o estipulado por lei (conforme decretado pela ANEPC no Despacho n.º 8903/2020), ou então, o Quartel situado no Aeródromo fica sem elementos”, referiram.
Também foi abordada “a falta de investimento em veículos e equipamentos essenciais, como é o caso dos equipamentos de proteção individual”.
O Jornal do Centro já tinha questionado a autarquia sobre alguns destes temas, depois de uma denúncia do sindicato.
A Câmara Municipal de Viseu afirmou que durante o próximo ano não vai contratar operacionais para o corpo de Bombeiros Sapadores. O tema foi debatido durante uma reunião que juntou a autarquia e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS).