A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Nádia Martins
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Vítor Santos
A Comissão Política Nacional do presidente do PSD, Luís Montenegro, foi hoje eleita com 92,3%, superando a votação de há dois anos, quando a direção tinha conseguido 91,6% dos votos. António Leitão Amaro é vogal da Comissão Política Nacional e Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego, no Conselho Nacional.
De acordo com os resultados divulgados pela assessoria do partido, votaram para a Comissão Política Nacional 693 delegados, dos quais 640 na lista para a direção, o que corresponde a 92,3% dos votos. Registaram-se 40 votos brancos e 13 nulos.
Em dezembro de 2021, a direção de Rui Rio foi eleita com 67,6% dos votos. Em 2020, tinha alcançado 62,4% dos votos, naquela que foi então a votação mais baixa desde 2007, quando Luís Filipe Menezes obteve 61,8%.
Em 2016, a Comissão Política Nacional de Pedro Passos Coelho tinha tido 79,8% dos votos, o pior resultado de uma sua direção para este órgão. Em 2014, a sua comissão política tinha alcançado 85% dos votos, em 2012 tinha sido eleita com 88% e, em 2010, com 87,2%.
COMISSÃO POLÍTICA NACIONAL:
Presidente: Luís Montenegro
Vice-presidentes:
Leonor Beleza
Carlos Coelho
Inês Palma Ramalho
Alexandre Poço
Lucinda Dâmaso
Rui Rocha
Secretário-geral: Hugo Soares
Vogais:
Paulo Rangel
Miguel Pinto Luz
Margarida Balseiro Lopes
António Leitão Amaro
Joaquim Miranda Sarmento
Pedro Reis
Fermelinda Carvalho
Germana Rocha
Helena Oliveira
Filomena Sintra
CONSELHO DE JURISDIÇÃO NACIONAL:
Presidente: Ana Paula Martins
Vogais:
Francisco José Martins
Pedro Neves de Sousa
Ana Isabel Valente
Ulisses Pereira
Fernando Ferreira
Félix Araújo
José Miguel Bettencourt
Numo Mota Soares
Paula Castro
COMISSÃO NACIONAL DE AUDITORIA FINANCEIRA
Presidente: Almiro Moreira
Membros:
Fernando Teixeira
José Gomes Novais
CONSELHO NACIONAL
Carlos Manuel Félix Moedas
Maria Luis Albuquerque
Teresa Morais
Luís Campos Ferreira
Gonçalo Matias
Rubina Leal
Berta Cabral
Sofia Fernandes
Mariana Macedo
Rodrigo Gonçalves
Carlos Seixas
Raul Almeida
Francisco Manuel Lopes
José Manuel Gonçalves
José Augusto Santos
Luis Filipe Santana Dias
Nuno Matias
João Gameiro Alves
Daniela Capelo
José Alfredo Oliveira
Luis Gavinhos
João Lopes Gonçalves
João Perdigão Marquês
Sérgio Cláudio Fontes
Leandro Ferreira Luís
Renato Venâncio
Nuno Palma Ferro
Pedro Cepeda
Daniel Rodrigues
Adélio Miranda
Luis Bastos
Abraão da Silva
Nelson Batista
Ricardo Nunes
Carlos Lopes Alves
José Manuel Batista
João Filipe Marques
Jorge Rodrigues Campos
José Alves Duarte
Carla da Mota Longo
Adriana Rodrigues
Jorge da Mata Pires
Humberto Antunes
Pedro Bettencourt Gomes
Lenia Mendonça Jorge
César Teixeira
João Gomes da Silva
Elsa Cordeiro
Paulo Pimenta
Tomás Gonçalves
Eric Habibo
Vitor Pereira
Tiago Sousa Santos
Paulo Espírito Santo
Carla Rodrigues Costa
Ricardo Sousa
Duarte Filipe Martins
João Miguel Saraiva Annes
André Pardal
Firmino Pereira
Simão Santana
Joana Barata Lopes
Paulo Calado
Paulo Cunha Reis
Jorge Carvalho da Silva
Simão Ruivo
Luis Rodrigues
Palmira Lobo
João Barbosa de Melo
João Cunha
O primeiro-ministro citou figuras da História de Portugal como o rei Dom Afonso Henriques, Vasco da Gama e Luiz de Camões para prometer um Governo com espírito de conquista, de inovação e de descoberta.
Esta posição foi transmitida por Luís Montenegro na intervenção com que encerrou o 42.º Congresso Nacional do PSD, que se realizou em Braga, durante a qual também se manifestou convicto de que “as ruas” lhe têm transmitido “estímulo e confiança”.
Na parte final do seu discurso, o primeiro-ministro colocou como prioridade cimeira fazer com que a atual geração esteja à altura da História do país, considerando que Portugal tem de liderar também em domínios como a economia ou a política.
“Nós, portugueses, descendentes do foco e da esperança de Afonso Henriques, de Vasco da Gama, de Luiz Vaz de Camões, não poderemos falhar ao nosso tempo e não poderemos falhar a quem virá a seguir a nós”, declarou.
A seguir, prometeu espírito de inovação e descoberta.
“É este espírito de acreditarmos em nós próprios, de acreditarmos no nosso potencial que queremos também atingir dos pontos de vista político e económico para sermos líderes nas melhores práticas do mundo”, disse.
Logo na primeira parte do seu discurso, o líder social-democrata recorreu à História de Portugal então para procurar assegurar que o seu Governo terá “foco” e visará ser um fator de “esperança”.
Luís Montenegro prometeu “foco no essencial foco dos problemas que afetam as pessoas e foco na procura de soluções e respostas estratégicas e estruturais”.
“Foco na condição de vida das pessoas e foco especial no apoio aos mais desprotegidos. Foco centrado, sobretudo, na nossa responsabilidade e não num estéril jogo de passa culpas”, declarou.
Em relação ao fator esperança, afirmou que os portugueses podem ter “esperança no futuro e no talento dos portugueses”.
“Esperança nas nossas capacidades enquanto nação inovadora, arrojada, ligada à descoberta de novos mundos e fonte de conhecimento, de capacidade criativa e empreendedora. Esperança de que somos nós que temos de construir o futuro, não é o futuro que deve estar à nossa espera. Disse ontem [sábado] e reitero hoje. Estamos de olhos postos no futuro”, completou.
No plano estritamente político, o primeiro-ministro deixou uma mensagem de caráter político sobre a atual popularidade do executivo PSD/CDS-PP que lidera.
“Quero agradecer muito o apoio, o estímulo e a confiança que sentimos nas ruas de Portugal por parte dos nossos concidadãos”, afirmou, antes de se referir de forma breve às mudanças operadas nos órgãos nacionais do seu partido, começando por destacar entre os dirigentes cessantes José Matos Correia.
Depois, em relação às entradas de novos dirigentes, Luís Montenegro levantou o congresso quando assinalou a escolha da antiga ministra da Saúde e conselheira de Estado Leonor Beleza para primeira vice-presidente do partido.
“Quero expressar essa alegria e essa confiança na nossa companheira Leonor Beleza, que hoje assume com espírito de companheirismo e com espírito de serviço ao interesse público e ao interesse nacional que sempre guiou a sua conduta e a sua vida um lugar de especial responsabilidade connosco, o que acrescenta ainda mais a nossa própria responsabilidade. A todos quero garantir, vamos continuar a dar o nosso melhor. Vamos continuar a tratar daquilo que é de todos e a pensar naquilo que são as necessidades de cada um”, declarou.
Perante os congressistas sociais-democratas, Luís Montenegro procurou assegurar que os membros do Governo que lidera irão “continuar a dar o seu melhor”.
“Vamos continuar a tratar daquilo que é de todos e a pensar naquilo que são as necessidades de cada um. Vamos construir com os portugueses um futuro de humanismo, um futuro de justiça, um futuro de felicidade. Nada, mas mesmo nada, nos pode impedir daquilo que está nas nossas mãos para podermos fazer. Nada nos pode impedir”, repetiu, numa alusão indireta à circunstância de o seu executivo ser suportado no parlamento por uma maioria relativa PSD/CDS.
Neste ponto, Luís Montenegro acentuou a seguinte ideia: “Tudo aquilo que temos, temos de continuar a dar; tudo aquilo que temos, vamos continuar a dar a bem do interesse da nossa sociedade, a bem do interesse da justiça social, a bem do interesse de cada ser humano que nasceu, que cresceu, que vive ou que possa vir a viver em Portugal”, acrescentou.