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A PSP de Viseu está a investigar o roubo de volantes de automóveis que têm acontecido na cidade. Esta prática, concretizada em poucos minutos, pode render aos criminosos milhares de euros, com um volante a chegar a valer cerca de quatro mil euros.
À esquadra de Viseu já chegaram “diversas queixas por crimes contra o património, furto no interior de veículo motorizado”, confirmou o comando da PSP ao Jornal do Centro.
Os volantes de veículos de alta cilindrada, como BMW, são os mais procurados pelos ladrões que para concretizarem o furto partem os vidros dos carros e forçam a entrada no seu interior. Este fenómeno não é exclusivo na região e tem-se registado em vários distritos do país.
“O processo encontra-se em investigação e por se tratar de um fenómeno criminal de índole nacional não nos é possível fornecer dados adicionais”, acrescentou a PSP em resposta ao Jornal do Centro.
Ao que foi possível apurar, esta prática tem acontecido de forma repetida e há vítimas que já foram alvo de furto mais do que uma vez. Num só dia terão sido roubados na cidade de Viseu 10 volantes. Além dos volantes, os criminosos remexem o interior dos veículos à procura de pertences que lhes possam valer algum dinheiro.
Este fenómeno tem sido alvo de várias publicações nas redes sociais, com as próprias vítimas a alertarem outros proprietários para que “tenham cuidado se tiverem os carros na via pública”.
Furtos e roubos de veículos diminuiu, mas furto de volantes regista mais ocorrências
A PSP anunciou recentemente que o número de furtos e roubos de veículos registou uma diminuição de 27,4% nos últimos cinco anos e que o furto de componentes como os volantes é aquele que regista atualmente mais ocorrências.
Em comunicado divulgado pela direção nacional da PSP, a seguir ao furto de componentes segue-se o furto de veículo e, por fim, o roubo de veículo.
Por categorias e classes dos veículos, “os veículos ligeiros de passageiros representam 71% do total de veículos furtados/roubados”.
“As viaturas furtadas e/ou roubadas, geralmente, têm como principal destino o desmantelamento para aproveitamento de peças, sendo crescente o registo de identificação de peças e componentes de viaturas furtadas em veículos recuperados/apreendidos”, adianta a PSP.
Contudo, relativamente ao crime de roubo de veículo, o aumento tem sido residual, com exceção do ano de 2021, quando se atingiu um pico de 108 roubos.
No que respeita ao furto de componentes de veículo, “se nas décadas de 1990 e 2000 se circunscrevia aos autorrádios e a jantes, atualmente está mais consubstanciado aos volantes multifunções e às consolas centrais de determinadas marcas e modelos”, explica.
“O ‘modus operandi’ mais recorrente é a quebra do vidro triangular traseiro, para acesso ao interior do veículo. O furto destes componentes, normalmente, é motivado pela necessidade de substituição de volantes que dispararam o sistema de airbag, dispositivo esse que não é isoladamente reparado ou substituído pelas marcas dos veículos”, adianta a polícia.
Por outro lado, “verifica-se também uma grande procura de volantes mais desportivos, podendo o furto dos mesmos estar associado à intenção de valorização de outros veículos”.
Em 2023, a PSP identificou 501 suspeitos e deteve 132 cidadãos. A detenção de suspeitos pelos crimes de furto e roubo de veículo representa um aumento de 1,7% relativamente ao ano de 2022 e de 20,3% comparativamente a 2020.
A PSP registou no ano passado 4.421 furtos de veículo motorizado, 77 roubos de veículo motorizado e três furtos de máquinas industriais ou agrícolas, totalizando 4.501 ocorrências.
Segundo a mesma fonte, estes números representam uma diminuição de 9,9% relativamente ao ano de 2022 e de 27,4% quando comparados com 2019.
Quanto ao valor total dos furtos e roubos de veículos motorizados e de máquinas industriais ou agrícolas denunciados em 2023, que atingiu os 28.701.200,48 euros, verifica-se também uma diminuição de cerca de 9% comparativamente a 2022 e de 53,6% relativamente a 2019.
A PSP conclui ainda que após as suas ações focadas no combate ao furto de catalisadores, “o número de ocorrências de furto deste componente diminuiu consideravelmente, não apresentando relevância criminal nos registos de 2023”.
Para prevenir este tipo de criminalidade a PSP aconselha a quando estacionar a viatura deixá-la num local bem visível, iluminado, fechada e trancada.
Não deixar quaisquer objetos de valor no seu interior, incluindo documentos de identificação peçais ou da sua viatura e se tiver necessidade de guardar objetos de valor, não os deixe visíveis.
Se for vítima deste tipo de crime, dirija-se à esquadra da PSP mais próxima e formalize a denúncia.