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O secretário-geral do Sindicato Nacional da Proteção Civil, José Costa Velho, criticou esta sexta-feira (6 de maio) as condições de salário e a falta de profissionalização dos sapadores florestais. A reivindicação é antiga e voltou a ser referida durante o Encontro Nacional de Sapadores Florestais, em Vila Nova de Paiva.
Na sua intervenção, o responsável frisou que os sapadores têm trabalhado durante todo o ano, “quer faça chuva ou sol, ganhando o salário mínimo que é absolutamente desajustado à realidade dos nossos dias, com contratos de trabalho muitas vezes duvidosos em que ora têm emprego, ora não têm”.
José Costa Velho diz que o sindicato tem encetado “muitos contactos para que isto se altere”, com várias entidades, incluindo a secretaria de Estado da Conservação da Natureza, as comunidades intermunicipais, as câmaras municipais e as associações de produtores florestais, “onde a nossa conversa sempre se assentou no direito a um salário justo e a uma carreira digna”. “Estamos na mesma? Não, não estamos. Muita coisa está a mexer e a mudar”, realça.
Em resposta, o secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino, voltou a garantiu que todos os sapadores florestais que tenham organizações públicas como entidade patronal vão poder passar para os sapadores bombeiros florestais, tendo assim perspetivas de carreira profissional.
“No caso das entidades empregadoras privadas, só conseguiremos fazer com um acordo coletivo de trabalho e o Governo está completamente disponível para patrocinar a negociação entre os sindicatos e as entidades empregadoras, nomeadamente as organizações de produtores florestais de primeiro nível”, frisou lembrando que o Governo “não pode impor vencimentos às entidades empregadoras de direito privado”.
Já o presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva, Paulo Marques, garantiu que a autarquia vai atribuir “o mais rápido possível” o subsídio de penosidade aos sapadores florestais e a outros trabalhadores do município. O autarca referiu que o apoio pretende compensar os trabalhadores que desempenham atividades que envolvam algum risco.
“A lei não é clara, mas de qualquer forma nós vamos fazê-lo quer para os sapadores florestais quer para todos os trabalhadores que têm direito. Valorizar e dignificar os sapadores florestais como todos os trabalhadores é também dar condições de trabalho, remunerar condignamente e este subsídio pode ajudar a compor o orçamento pessoal de cada um”, justificou.
Por outro lado, Paulo Marques afirmou também que os sapadores florestais têm de servir os territórios e se dedicarem ao seu trabalho para que os mesmos sejam melhores. “Este é o momento em que podemos dizer-lhes: estamos e contamos convosco, mas vocês também têm de estar connosco e serem dedicados e cumpridores. E é nesta simbiose que nos podemos sempre tornar melhores e fazer os nossos territórios como zonas de eleição”, rematou.
O Encontro Nacional de Sapadores Florestais tem mais de 300 participantes inscritos. Durante toda a iniciativa, meios estáticos da Proteção Civil, do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, da GNR e dos bombeiros estão em exposição em Vila Nova de Paiva.