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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Ana Rita Silva e Bruna de Melo
O período perinatal representa uma fase da vida única e especial, englobando mudanças a nível físico e emocional. Todos estes desafios, como a adaptação a um novo papel, a integração emocional de todas as alterações a que se está sujeito, a gestão do equilíbrio em relação a expectativas formadas acerca deste período e do bebé, na parentalidade e na vida conjugal e familiar, levam, em muitos casos, ao aparecimento de sentimentos de insegurança e dúvida.
Assim, apesar do nascimento de um bebé ser, geralmente, perspetivado como um momento de felicidade, este é um período de risco acrescido para o desenvolvimento de doenças mentais. E são inúmeros os mitos em redor da gravidez e nascimento do bebé que o predispõem:
Estes mitos e a visão idealizada deste período, frequentemente explorada socialmente, conduzem a sentimentos de vergonha, de culpa e incapacidade, que levam a que a vivência do sofrimento emocional seja feita em segredo e a procura de ajuda seja adiada.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de uma em cada cinco mulheres terá um episódio de doença mental na gravidez ou no ano após o nascimento do bebé. De salientar que existe 21,9% de probabilidade de recorrência/agravamento de uma depressão pré-existente, e que 80% das puérperas apresentam perturbação de ansiedade.
São dicas úteis para promover o bem-estar no pós-parto:
Contudo, nem sempre as estratégias acima descritas são suficientes. Assim, há situações que poderão beneficiar de uma intervenção mais especializada.
Quando pedir ajuda?
– Se sente tristeza, ansiedade, angústia, irritabilidade, insónia persistentes, com impacto no dia-a-dia;
– Se já experienciou um parto traumático e sente muito receio;
– Se sente dificuldade em cuidar do bebé, tolerar o seu choro ou se evita estar com o bebé;
– Se não tem vontade de viver ou tem pensamentos sobre fazer mal a si ou ao seu bebé;
– Se sente dificuldades na sexualidade;
– Se está a planear engravidar e está a fazer tratamento com psicofármacos ou tem antecedentes de doença psiquiátrica (depressão, ansiedade ou outra);
– Se está a viver uma situação de dificuldade em engravidar;
– Sempre que haja dúvidas sobre a existência de doença mental.
As dificuldades sentidas não são sinónimo de fraqueza ou incapacidade e ignorá-las não é solução. Uma intervenção precoce pode evitar o desenvolvimento de problemas de saúde mental, sendo que a deteção atempada e o tratamento são fundamentais. E o tratamento é eficaz e seguro! Procure um(a) especialista na área da Saúde Mental na gravidez e pós-parto e cuide de si.
Ana Rita Silva, psicóloga clínica no Hospital CUF Viseu, e Bruna de Melo, psiquiatra no Hospital CUF Viseu
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Helena Carvalho Pereira
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José Carreira