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A seca obrigou a Câmara de Aguiar da Beira a impor algumas restrições e até mesmo proibições ao consumo da água para evitar o racionamento.
A partir de agora, os munícipes do concelho estão proibidos, por exemplo, de lavar os carros, regar ou encher as piscinas. Além disso, o abastecimento foi cortado nos fontanários e nos pontos de água pública.
O presidente da Câmara, Virgílio Cunha, acrescenta que a autarquia está também a fazer “um controlo apertado” ao desvio da água pública, “quer seja de ramais não autorizados, ligações diretas ou violação de contadores”.
“Decidimos proibir regas de quintais e jardins, bem como de ruas ou fachadas das habitações. Proibimos também a lavagem de carros e o enchimento das piscinas e interrompemos o abastecimento em tudo o que era chafarizes e pontos de água, onde as pessoas podiam usufruir da água pública sem pagar”, afirma.
O autarca acrescenta que o abastecimento nas fontes teve de ser cortado “precisamente para não se gastar mais água”.
Virgílio Cunha sublinha também que está a decorrer uma campanha de sensibilização aos habitantes de Aguiar da Beira com vista a poupar e reduzir os consumos de água. Campanha essa que, segundo o presidente da Câmara, envolve funcionários da autarquia, presidentes das juntas de freguesia e até padres.
“Demos a conhecer à população formas e dicas de como poupar água, sensibilizando todos os utentes de que quanto mais água pouparmos, mais probabilidade temos de não haver tão cedo um racionamento. Estamos a fazer esta campanha de sensibilização utilizando os nossos leitores cobradores, canalizadores e funcionários do Município porque andam no terreno todos os dias e essa gente está a sensibilizar as pessoas para a redução do consumo de água”, explica.
Virgílio Cunha acrescenta ainda que a Câmara já se reuniu com os presidentes de Junta “para os sensibilizar para a falta de água e para também eles, junto das suas populações, irem fazendo o seu trabalho de convencê-las que temos de poupar água”.
Já com os párocos do concelho, a autarquia sensibilizou-os para que, nas missas e nos eventos religiosos, também apelassem às pessoas no sentido de a poupança de água passar a ser “uma prioridade de todos”, refere Virgílio Cunha.