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Sinistralidade: Estradas de Viseu matam uma pessoa por mês. IP3 na lista

 Sinistralidade: Estradas de Viseu matam uma pessoa por mês. IP3 na lista
24.11.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Sinistralidade: Estradas de Viseu matam uma pessoa por mês. IP3 na lista
03.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Sinistralidade: Estradas de Viseu matam uma pessoa por mês. IP3 na lista

Nos sete primeiros meses do ano, morreram nas estradas do distrito de Viseu nove pessoas. Entre as vias onde ocorreram os acidentes fatais está o IP3, de acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Ainda assim, o número baixou relativamente ao mesmo período de 2022. Na altura, entre janeiro e julho, perderam a vida nas estradas da região 11 pessoas.

Segundo o relatório de sinistralidade da ANSR, divulgado esta quinta-feira (23 de novembro), os acidentes mortais ocorridos ao longo deste ano no distrito aconteceram no (1 morto), na (1 morto), na Um morto e três feridos em colisão entre duas viaturas (1 morto e 3 feridos ligeiros), na Um morto e um ferido grave em colisão no Avelal (Sátão) (1 morto e 1 ferido grave), na (1 morto), na (1 morto), na Acidente em Castro Daire provoca morte a jovem de 17 anos (1 morto) e no (2 mortos).

No caso do IP3, o despiste ocorrido em janeiro em Parada de Gonta, no concelho de Tondela, provocou um morto e dois feridos graves ao quilómetro 110,1. Já no ano passado, um outro despiste na mesma estrada levou à morte de uma pessoa ao quilómetro 46,77 em Coimbra.

De acordo com o relatório de sinistralidade da ANSR, entre os meses de janeiro e julho deste ano, foram 750 os acidentes que ocorreram nas estradas do distrito de Viseu, menos 45 em comparação com o mesmo período de 2022.

As autoridades contabilizaram nove vítimas mortais (menos duas que no ano passado), e 60 feridos graves (mais oito). A região teve ainda 870 feridos ligeiros, um aumento de 67 pessoas em comparação com os primeiros sete meses do ano passado.

Na soma das vítimas mortais e feridos graves, o distrito de Viseu registou uma subida de 9,5 por cento, acima da média nacional de 7,1%. A taxa é superior em comparação com os distritos vizinhos da Guarda (-28,9%), Coimbra (-12,5%) e Aveiro (+8,5%), mas inferior face a Vila Real (+30,4%).

Acidentes aumentam nas estradas portuguesas com mais mortes e feridos
Em termos nacionais, registaram-se 20.829 acidentes com vítimas nas estradas portuguesas, 287 mortes, 1.523 feridos graves e 24.323 sem gravidade, um aumento face ao mesmo período de 2022.

“Comparativamente com o período homólogo de 2022, observaram-se aumentos em todos os indicadores no Continente: mais 1.594 acidentes (+8,7%), mais 31 vítimas mortais (+12,4%), mais 80 feridos graves (+6,1%) e mais 1.899 feridos leves (+8,9%)”, lê-se no relatório de sinistralidade rodoviária hoje publicado ‘online’.

A ANSR relaciona os números com o aumento da circulação rodoviária, constatado através do consumo de combustível (mais 10,7%) e do tráfego médio diário nas autoestradas e portagens (11,2%).

A colisão foi a principal causa de acidentes (53,4%), responsável por 38,2% das vítimas mortais e 46,5% dos feridos graves. Seguiram-se os despistes, que representaram 33,7% do total de acidentes que foram a principal causa das vítimas mortais (49,3%).

Os atropelamentos corresponderam a 12,9% dos acidentes, 12,5% das vítimas mortais e 13,5% dos feridos graves.

O número de vítimas mortais fora das localidades (144 ou 51,4%) foi superior ao verificado dentro das localidades (136, 48,6%).

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