Com a chegada do outono, é altura de saborear os ingredientes da…
A Comunidade Intermunicipal do Oeste deu as boas vindas ao ‘Post Tour…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Pedro Escada
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
A Câmara de Viseu lançou um concurso para descobrir Novos Talentos Musicais. Pela simples intenção e por ter começado as coisas pelo devido princípio merece desde já o nosso aplauso! Isto porque somos feitos de Arte e Ciência, de Emoções e Racionalidade e durante séculos andámos a discutir qual era a parte mais importante. A racionalidade venceu! No Séc. XIX uma escritora e depois um músico começaram a questionar esta ideia e diziam que o cérebro podia mudar com as vivências e aprendizagens da vida. Em 1978 Garner desfez esta bipolarização e apresentou sete tipos de inteligência, uma delas a Musical, o uso da música e seus instrumentos. Só em 2010 a ciência aceitou as mudanças provocadas no cérebro, por via das tais experiências e aprendizagens ao longo da vida e chamou-lhe Plasticidade Cerebral. Tudo isto quer dizer, que também somos feitos de música e pela música que criamos ou ouvimos.
A procura de Talento Musical faz-se como em todas as outras atividades. Começa por se ir á procura para o atrair e depois virão fases como motivar, criar espaços de desenvolvimento e trabalho…Fazer escola, onde o nosso magnífico Conservatório já é um bom exemplo de complementaridade. Nós vivemos na Era Concetual, um tempo em que tudo se combina para criar e acrescentar coisas novas, por isso a música e todas as artes são bases dessa criação. Está provado que a música faz melhores alunos, ensina a cooperar, trabalhar em grupo, disciplina, construir a partir de uma ideia. Isto é novidade? Não…D. Dinis quando fundou a Universidade de Coimbra fez da música uma disciplina obrigatória para todos os cursos.
A Câmara de Viseu pode estar a abrir a porta a uma das mais importantes obras no domínio do imaterial, formar cidadãos e criar os valores culturais do talento/arte. Descobrir e criar talento é também a verdadeira função da Cidade Inteligente. Há uma nota em tudo isto, as artes são mais que animação e os artistas não devem funcionar em regime de tarefeiros. São precisos compromissos com prazo, como em todas as construções. A política e a sua gente mudam, mas nestas mudanças a Arte e Cultura devem permanecer e ficar em boas mãos. Os “Sons à Solta” podem ser também o exemplo de uma boa prática, reconhecer como parceiro o talento através de provas públicas.
“A música…A arte é o sonho da democracia. Votamos com as duas mãos…A nossa avaliação chama-se Aplauso”!
por
Pedro Escada
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
Helena Barbosa
por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca