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O ano político e não só, fica marcado pelo trágico e precoce desaparecimento de António Almeida Henriques, à data Presidente da Câmara Municipal de Viseu e indigitado recandidato do seu partido de sempre, o PSD.
Mais do que um texto laudatório das suas qualidades políticas e humanas o que pretendo nestas parcas palavras é recordar o homem cidadão e político cuja memória interessa não esquecer nem apagar da história mais recente da nossa cidade.
Mais do que encontrar “herdeiros” políticos, interessa respeitar o legado político que deixa. Eu, que em muitas ocasiões com ele não partilhava da mesma visão política sobre a nossa cidade, que com ele discordava sobre as mais variadas matérias, excepto pelo menos uma, a paixão por Viseu, aqui lhe presto justa homenagem evocando e perpetuando a sua memória.
As eleições autárquicas do próximo Outono não devem constituir um referendo plebiscitário ao legado político de António Almeida Henriques, ele existe e deve ser reconhecido e respeitado, menos devem constituir uma entronização de pretensos “delfins” postos em bicos de pés atrás da memória de Almeida Henriques.
ntes pelo contrário, as próximas eleições devem constituir um amplo espaço de debate e reflexão sobre o futuro de Viseu cuja importância não se confina aos limites do concelho mas antes os extravasa levando ao conceito de “Viseu cidade região”.
Esta é, a meu ver, a melhor homenagem que, enquanto cidadãos, podemos prestar a António Almeida Henriques, honrando a sua memória e não esquecendo o seu legado.
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Fábio Vieira
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