A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
O Natal é um momento de união, onde o amor se torna…
A Pousada de Viseu recebeu no passado sábado, a tão aguardada 9ª…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
A rede solidária criada em Viseu para ajudar o povo ucraniano quer organizar novos apoios para os refugiados que chegaram à cidade.
Esses apoios poderão passar por formas de ajuda quer individual, através “da ajuda alimentar, telecomunicações ou outras dentro das disponibilidades”, quer coletiva, podendo passar “pela organização de visitas e atividades para preencher os tempos livres das crianças e jovens em período de férias escolares”.
A rede solidária, que junta a Câmara, o Instituto Politécnico, a Associação Viriatos.14 e a Associação dos Ucranianos de Viseu, reuniu esta semana para delinear a nova estratégia de apoio à integração dos refugiados e analisou uma nova parceria com as empresas Sonae e NOS.
“Aos refugiados ucranianos, acompanhados na sua integração pelo Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM) do IPV, foi já disponibilizada uma plataforma de emprego da Sonae, em complemento daquela que a autarquia gere nos serviços sociais”, revela em comunicado o município viseense.
O projeto, que a autarquia diz que quer avançar a curto prazo, pretende “autonomizar as famílias de refugiados colocando-os no mercado de trabalho e proporcionando habitação no seio da comunidade viseense”.
Nesse sentido, a Câmara mostrou-se disponível para, no âmbito do programa “Porta de Entrada”, apoiar as famílias de refugiados ucranianos “que procuram arrendar habitação no concelho”, caso o número dos interessados e os valores em causa se enquadrem no âmbito dos requisitos definidos pelo Governo.
Segundo o município, dos quase 600 refugiados registados no CLAIM, a grande maioria (74 por cento) são do sexo feminino.
Dos 486 ucranianos que Viseu acolheu, 176 “têm idades inferiores a 18 anos” e 37 apresentam “idades superiores a 65 anos”.
Quase todas as crianças e jovens já frequentam as escolas do concelho, enquanto a maioria dos adultos frequenta aulas de português na Escola Secundária Alves Martins e no Instituto de Emprego e Formação Profissional.
Quarenta e cinco por cento dos refugiados acolhidos em Viseu “dispõem de habilitações iguais ou superiores a licenciatura e alguns estão já colocados no mercado de trabalho”, acrescenta.
Já a Loja Solidária do Politécnico continua a apoiar, com uma média de 70 pedidos por semana, entre os quais os de “uma criança que precisava de óculos” e ainda outra pessoa “que beneficiou da oferta de um aparelho auditivo”.