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O presidente da Câmara de Viseu não trouxe de Lisboa qualquer data para a abertura da Unidade de Saúde Familiar (USF) da Casa das Bocas, que está pronta há mais de meio ano e ainda não entrou em funcionamento. A USF foi um dos assuntos discutidos na reunião que Fernando Ruas teve na última quarta-feira (10 de agosto) com a ministra da Saúde.
Segundo o autarca de Viseu, Marta Temido ficou incomodada com o facto de a unidade ainda estar fechada, mas não apontou qualquer data para a sua abertura. “Não tive a garantia da data, mas fiquei com a ideia de que a ministra ficou incomodada com a situação e que as pessoas (da Saúde) foram motivadas para resolver o problema rapidamente”, disse esta quinta-feira aos jornalistas.
Fernando Ruas garantiu que está à espera que o assunto da USF das Bocas seja resolvido. “Ter um equipamento fechado com protocolo assinado (com a tutela) é coisa que ninguém percebe”, acrescentou lembrando que a cidade de Viseu
A USF continua sem abrir devido à falta de funcionários. Na reunião, foi pedido a Fernando Ruas para ajudar a resolver a situação, mas o autarca disse que não o podia fazer. O autarca já tinha admitido que podia tomar uma “Câmara de Viseu admite tomar “solução dramática” para abrir USF das Bocas” para garantir a abertura do espaço.
A unidade de saúde familiar da Rua das Bocas, que iria servir um total de 18 mil utentes, foi alvo de um protocolo assinado entre a autarquia viseense e a tutela para a realização da obra, entregue em 2020 pelo anterior executivo liderado na altura por Almeida Henriques.
O edifício da Casa das Bocas, que foi adquirido pela Câmara em 2014, data do século XVII e sofreu obras no valor de 2,5 milhões de euros.
Centro Hospitalar tem de pagar dívida da água, diz Ruas
O presidente do município viseense questionou também a ministra da Saúde sobre a Hospital de Viseu deve milhões em água à Câmara de Viseu de cerca de seis milhões de euros do Hospital de Viseu à autarquia. Fernando Ruas contou que Marta Temido “empurrou” o assunto para a administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu.
“A senhora ministra remeteu o assunto para o Centro Hospitalar e disse que era da responsabilidade do Centro Hospitalar. O senhor presidente do conselho de administração (Nuno Duarte) ouviu a mesma coisa que eu. E, se eu estivesse no lugar dele, honraria sobretudo depois de ter reconhecido que existe a dívida. Devia honrá-la e procurar fazer o pagamento nas melhores condições para a instituição que dirige. Tem algum jeito que os particulares paguem e, depois, uma instituição pública com orçamento próprio não pague? Como é que se evoca uma situação prescrita?”, disse o autarca.
Fernando Ruas garantiu que quer ver o assunto resolvido rapidamente e avisou que, daqui para a frente, a Câmara vai agir com o Hospital em função do pagamento em dívida.
Ministra da Saúde pediu desculpas a Ruas
A sessão solene dos 25 anos do Hospital de São Teotónio também esteve em cima da mesa. A Câmara de Viseu já se tinha queixado da forma como foi tratada na cerimónia que ocorreu em finais de julho e que contou com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales.
A Câmara disse que não foi convidada para a inauguração da nova unidade dos cuidados intensivos, nem usou da palavra na sessão solene que assinalou o aniversário do atual edifício hospitalar.
Segundo Fernando Ruas, a ministra da Saúde pediu desculpas pelo sucedido, mesmo não sabendo da situação. Agora, diz o autarca, “o problema está ultrapassado”. O presidente da Câmara elogiou Marta Temido pela “humildade” e pela “postura firme”, garantindo que até saiu satisfeito da reunião em Lisboa.
Além de Fernando Ruas, na reunião com a ministra da Saúde, também participaram o presidente do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, Nuno Duarte, a diretora executiva do Agrupamento de Centros de Saúde Dão Lafões, Rita Figueiredo, e a presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, Rosa Reis Marques, além do secretário executivo da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho.