Vigília pela abertura da urgência pediátrica do hospital de Viseu é esta noite

Depois da criação de uma que já reuniu mais de 13 mil assinaturas e de uma Cerca de 500 cidadãos marcharam em Viseu pela abertura das urgências pediátricas que juntou meia centena de pessoas em Viseu, o Movimento Unidos Pelas Crianças tem agendada para a noite desta sexta-feira (7 de junho) uma vigília que pede a reabertura da urgência pediátrica do hospital de Viseu.

Desde 1 de junho que o serviço está encerrado todas as noites, uma notícia que não agradou à população que de uma forma espontânea se juntou para pedir “urgências já!”.

Apesar dos alertas devido à previsão de chuva, trovoado e queda de granizo, a organização recusa cancelar a iniciativa e já providenciou uma tenda para albergar os participantes.

A vigília está marcada para as 21h00 e acontece junto à entrada das urgências. O movimento tem apelado à participação das pessoas lembrando que “é preciso não deixar cair o assunto no esquecimento”.

O Movimento lamenta que as soluções apresentadas pela Urgência pediátrica: Viseu com unidade de saúde aberta até às 23h00, mas não se sabe ainda quando e onde, aquando da visita ao hospital de Viseu no final do mês de maio e o plano divulgado pelo conselho de administração da Unidade Local de Saúde Viseu Dão Lafões (ULSVDL) não resolvam os problemas e garante que vai continuar a fazer ouvir-se até as urgências reabrirem.

A criação de um ponto de reforço de atendimento de urgência pediátrica para os doentes referenciadas pelo SNS 24 menos graves foi umas das soluções apresentadas pela administração da ULSVDL, que anunciou ainda que esta resposta funcionará até às 23h00 e aos sábados e domingos.

Sem referir quando e onde vai ser criado esse ponto de atendimento, o Hospital espera que esta seja uma medida que ajude a mitigar o encerramento do serviço noturno a partir de 1 de junho, lembrando que para estes casos estão ainda a funcionar as SUB de Tondela e S. Pedro do Sul.

No plano apresentado ao Ministério da Saúde, o conselho de administração admite que a implementação carece ainda de negociação com as equipas de Medicina Geral Familiar e de Pediatria e de um tempo de operacionalização que envolve as estruturas administrativas dos Ministério da Saúde e uma campanha de comunicação.