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As temperaturas em Viseu aproximaram-se dos 33 graus de máxima no mês de julho, considerado o mais quente de sempre no planeta. Os dados saíram esta sexta-feira (11 de agosto) no boletim climatológico do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), relativo ao mês passado.
De acordo com o relatório, a estação meteorológica de Viseu registou uma temperatura máxima absoluta de 32,8 graus nos dias 2 e 17 de julho. A temperatura mínima mais baixa foi de 8,7 graus no dia 16 do mesmo mês.
Na região, os termómetros rondaram em média os 13,2 graus de mínima e os 27,6º de máxima, segundo o IPMA.
Num mês com pouquíssima chuva (apenas caíram em julho 2,8 milímetros de precipitação), o vento em Viseu atingiu no máximo os 55,1 quilómetros/hora. O distrito manteve-se em situação de seca fraca durante o último mês. Em boa parte da região, a percentagem de água no solo diminuiu para níveis abaixo dos 40 por cento.
Apesar de julho ter sido o mês mais quente no planeta, a verdade é que, nos últimos anos, Viseu já esteve com temperaturas ainda mais elevadas.
Em dez anos, a máxima mais alta em Viseu foi registada Viseu em seca severa no mês mais quente dos últimos 92 anos, quando a região chegou aos 38,7 graus. Há um ano, as temperaturas médias oscilavam entre os 16,8º e os 32,5º e o distrito estava em seca severa.
A temperatura mais baixa foi registada em 2018, altura em que Viseu atingia os 31,6º de máxima. Se recuarmos a 2013, Viseu batia os 33,8 graus.
Segundo o IPMA, a 31 de julho, 97% do território nacional estava em seca meteorológica, entre os quais 34% nas classes de seca severa e extrema, especialmente no Alentejo e Algarve. Os meteorologistas referem que o mês passado foi o quinto julho mais seco em 23 anos, sendo que diminuíram os valores de percentagem de água no solo em todo o território, sendo mais significativo nas regiões do Nordeste Transmontano, Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
Esta semana, o serviço europeu Copernicus já tinha informado que julho foi o mês mais quente alguma vez registado na Terra, marcado por ondas de calor e incêndios em todo o mundo.
Segundo os dados então divulgados, julho foi 0,33 graus mais quente do que o mês que detinha o recorde até agora, o de julho de 2019, quando se registou uma média de 16,63 graus.
A temperatura do ar foi também 0,72 graus mais quente do que a média do mês no período entre 1991 e 2020.