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Nos primeiros oito meses de 2024, as dormidas em Viseu Dão Lafões aumentaram 14,2 por cento em comparação com 2023. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados pela Comunidade Intermunicipal (CIM), houve mais 53 mil dormidas na região do que em igual período do ano passado.
De acordo com os números do INE, Viseu Dão Lafões teve um total de 425.894 dormidas entre os meses de janeiro e agosto. A subida na região é superior às médias do país (+4,1%) e da zona Centro (+5,5%). A tendência já não é nova e tem-se verificado nos estudos anteriores.
Em comparação, nos primeiros oito meses de 2023, Viseu Dão Lafões teve 372.852 dormidas, são mais 53 mil dormidas. A comunidade intermunicipal refere que os resultados “refletem a atratividade crescente do território, assim como o impacto positivo de iniciativas e eventos culturais, desportivos e enoturísticos realizados ao longo do ano”.
“Analisando apenas os meses de julho e agosto – tradicionalmente o período mais movimentado para o setor – verificamos que as dormidas em Viseu Dão Lafões se mantiveram em alta, com uma subida de 13,4% em relação ao mesmo período de 2023”, refere ainda a CIM.
A comunidade intermunicipal também destaca o aumento do número de hóspedes, que subiu 20 por cento face ao ano passado e que passou dos 195.427 para os 234.554. O crescimento a nível nacional foi de 5,1% e a região Centro apresentou uma subida de 6,5%.
Em comunicado, a CIM diz que, com estes números, Viseu Dão Lafões “continua a consolidar-se como um destino de referência no panorama turístico nacional”.
O presidente da CIM, Fernando Ruas, diz na nota que os dados do INE demonstram a capacidade da região “para atrair cada vez mais visitantes, oferecendo experiências diversificadas e de qualidade”.
“Viseu Dão Lafões está a consolidar-se como um destino turístico estratégico no panorama nacional, com uma oferta que combina natureza, cultura, património, gastronomia e enoturismo, sem esquecer os eventos, a saúde e o bem-estar, numa combinação perfeita para quem procura o território. Continuaremos a trabalhar para garantir que este crescimento se mantenha sustentável e que beneficie todos os municípios e comunidades locais”, refere.
Já o secretário executivo Nuno Martinho refere que o crescimento das dormidas e dos hóspedes na região “é um reflexo da qualidade do trabalho desenvolvido na região, tanto ao nível da oferta como da promoção e da capacidade de acolhimento”.
“Este trabalho de fundo tem sido feito, em conjunto e de forma articulada, pela CIM, pelos municípios, e, ainda, pelos operadores privados que atuam no território. Assim, aos números que hoje apresentamos não é alheio o investimento e o contributo dos operadores turísticos e outros agentes locais ligados ao setor, seja ao nível do reforço da oferta hoteleira, da criação de novas infraestruturas turísticas ou de serviços de apoio”, afirma.
Nuno Martinho defende ainda o trabalho da CIM no turismo, através da valorização do território e da criação de eventos “diferenciadores que captam novos públicos”, em conjunto com as autarquias da região. “Estes números são um estímulo para darmos continuidade à aposta que temos feito na inovação e na promoção integrada da nossa oferta turística”, conclui.