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O transporte a pedido poderá vir a ser usado no concelho de Viseu em zonas onde não existam alternativas da MUV – Mobilidade Urbana de Viseu. A solução foi hoje apresentada aos jornalistas no final da reunião de executivo pelo presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas.
“Estamos na disposição, se em determinado lugar não houver transporte público aplicarmos o programa Ir e Vir, que dá para qualquer passageiro se deslocar ao preço de um bilhete de autocarro”, disse o autarca, lembrando que esta alternativa já é usada, “e bem”, em outros concelhos onde não há cobertura de transportes.
O programa “Ir e Vir” é um serviço de transporte público da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões em que o passageiro reserva previamente a a viagem e, no dia e hora marcada, será transportado por um táxi, sendo que o valor a pagar é igual ao de um bilhete de autocarro.
Há muito que o serviço da MUV tem sido alvo de críticas, algumas delas chegaram a ser Passageiros do MUV reforçam queixas sobre atrasos nos autocarros e falam em “vergonha”, e prendem-se, sobretudo, com a falta de autocarros ou supressão de linhas e o incumprimento dos horários.
Fernando Ruas diz que nada pode fazer, além da solução apresentada, assegurando que a concessionária já foi alvo de multas e “pressões”.
“Já aplicamos multas, diariamente falamos com o concessionário, aplicamos as multas de acordo com o que está no caderno de encargos, mas não podemos obrigar o concessionário a alterar esta situação. Pressionamos, mas não temos outro remédio, só pela via do diálogo e pressão e, claro, quando for o concurso, com este currículo, excluímos”, disse.
O tema voltou hoje a ser debatido em reunião de executivo depois de questionado pelo Partido Socialista (PS). No final, aos jornalistas, a vereadora da oposição, Marta Rodrigues, sublinhou a importância dos transportes públicos para o desenvolvimento do concelho.
“Os transporte públicos são o garante da mobilidade da população e do desenvolvimento económico e social. Desde o aparecimento do MUV tem havido várias críticas relativamente às linhas traçadas e ao não cumprimento de horários. Há uma lacuna no que são as necessidades reais da população”, frisou.
Marta Rodrigues destacou ainda que esta situação se agravou “no período pós pandemia, com bastantes constrangimentos nas linhas urbanas, nomeadamente no C1 e C2”. “Temos nota de que os horários não são cumpridos, os autocarros não passam e as pessoas acabam por não conseguir a mobilidade desejada, seja para ir para o trabalho ou escola. Hhá também queixas nas freguesias periurbanas, nas freguesias rurais, por não haver linhas necessárias e outras que não foram repostas”, disse.
A vereadora socialista frisou ainda que a principal preocupação “é tentar perceber que alternativas existem” e fala em “inercia” por parte do executivo.
“Sabemos que há no caderno de encargos um ponto que permite renegociação quer de linhas, quer de horários, ou linhas que foram traçadas inicialmente e que agora não há necessidades. Temos assistido a uma inercia relativamente a esta matéria. Não temos tido, por parte do executivo, nota de alternativas que sejam estudadas com a empresa que foi concessionada”, finalizou.