voo astronauta por um dia
WhatsApp Image 2024-10-03 at 121100
feira semanal Tondela 2
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2
221221102816ea5e4a48ad2623f3eea1d59d63cf34ae78d05d1d
140122144234ddd8df4b510d3e43d02babb42d9dd1f2fb699a5c

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

01.10.24

Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…

01.10.24

No segundo episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…

01.10.24

por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca

 Escoamento de talentos: Um desafio estrutural, político e do

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Comboios, impostos e “maduristas”

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Um fungo
Novo Peugeot E-3008_R6JG2754
Bairro Feliz Pingo Doce
181023152036e37f7ead591324ec862a7cd852752db3fbe3665f
Home » Notícias » Colunistas » 50 anos de Liberdade. 50 anos de Democracia

50 anos de Liberdade. 50 anos de Democracia

 50 anos de Liberdade. 50 anos de Democracia
26.04.24
partilhar
 50 anos de Liberdade. 50 anos de Democracia

Na madrugada do dia 25 de abril de 1974, Portugal acordava diferente. Os códigos, transmitidos pela rádio através das célebres canções de Paulo de Carvalho e Zeca Afonso, foram a chave-mestra de uma operação militar, escrupulosamente estruturada, que derrubou o regime do Estado Novo, até então em vigor.

Cravos pelo ar e os ecos da liberdade a soar pelas ruas, de um povo oprimido que via agora nascer uma nova alvorada. Imagens inesquecíveis de uma conquista que urge preservar, rostos familiares de heróis que a História perpetuou. É o caso dos nossos Capitães de Abril – Amândio Augusto, António Amaral, Aprígio Ramalho, Arnaldo Costeira e Diamantino Silva – e todos os militares do Regimento de Infantaria nº14 que, corajosamente, foram centrais nesta operação. Nos 50 anos da Revolução dos Cravos, duas palavras fortes ecoam: liberdade e democracia. Foram e continuam a ser grandes conquistas para Portugal, as quais devemos preservar e defender, agora mais do que nunca. Só faremos justiça àquele dia e àquele movimento se cumprirmos com os valores que nos foram confiados.

O fim do antigo regime abriu portas à implementação do poder local, aquilo que considero ser outra das maiores conquistas do 25 de Abril. Os territórios foram dotados de autonomia administrativa e investimento, podendo assim definir ações e políticas governativas com vista a dar resposta aos interesses coletivos da comunidade.

O poder local foi, efetivamente, decisivo. Permitiu estabelecer uma governação mais próxima, mas também cooperativa entre os vários municípios. Estou certo que, na ausência deste, seríamos hoje um país muito mais assimétrico e menos desenvolvido.

As autarquias souberam exercer o seu papel, inclusive no aproveitamento e execução dos fundos comunitários em prol do desenvolvimento territorial. Souberam olhar para lá dos limites da urbe e mergulhar no território profundo, frágil e com dificuldades, acabado de sair de uma ditadura e carente de infraestruturas e meios sociais. Souberam construir, passo a passo, territórios estruturados, com identidade.

O 25 de Abril ofereceu-nos a tão desejada liberdade, mas depositou em todos nós, autarcas, políticos e cidadãos, a enorme responsabilidade de defender, de forma acérrima, os valores conquistados. Lembremo-nos, todos os dias, que hoje vivemos em democracia e só a democracia nos permite construir, em conjunto, uma sociedade justa e livre.

 50 anos de Liberdade. 50 anos de Democracia

Jornal do Centro

pub
 50 anos de Liberdade. 50 anos de Democracia

Colunistas

Procurar