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Não somos todos iguais?

 Não somos todos iguais? - Jornal do Centro
24.03.21
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Todos nós andamos assoberbados, e até mesmo saturados, da constante temática diária de COVID-19. Por isso nada melhor que fugir um pouco ao tema, sem descurar o enfoque na questão da saúde individual e comunitária, seja ela mental ou física.
Os dias que antecedem a publicação deste artigo, neste mês de Março, são riquíssimos em efemérides que celebram / recordam / chamam a atenção para diversas questões da nossa sociedade, bem como algumas patologias: a 21 de Março – Dia Internacional da luta contra a Discriminação Racial e o Dia Internacional da Síndrome de Down; 22 de Março – Dia Mundial da água, um bem essencial e escasso e tão pouco valorizado; 24 de Março – Dia Mundial da Tuberculose e o Dia Internacional do Direito à Verdade em Relação às Violações Graves dos Direitos Humanos e a Dignidade das Vítimas.
Por esta temática abordar valores que aparentemente começam novamente a escassear com a pandemia por COVID-19 e a exultar outros que se julgavam extintos, escolhi o falar sobre o Dia Internacional da luta contra a Discriminação Racial.
Quando houve a disseminação do vírus a nível mundial, no início de 2020, uma pandemia paralela foi desencadeada – a do ódio, violência e medo contra certas etnias e nacionalidades. Rapidamente ficou claro que as desigualdades eram afinal gritantes, maioritariamente enraizadas no racismo, sendo espelho disso mesmo eventos como os que levaram ao movimento “Black Lives Matters”, a ideia disseminada de que os latinos eram mais suscetíveis ao vírus e assim com um risco significativamente maior de infeção e morte, a designação das diferentes variantes do vírus associadas a países e nacionalidades especificas, entre outros.
Em tempos de crise económica e incerteza social, “o outro” é sempre um bode expiatório conveniente, e a discriminação racial uma tentação perigosa que aqueles que incitam ao ódio sabem muito bem explorar. A diversidade e multiplicidade de culturas e nacionalidades não pode ser vista como uma ameaça, pois construir muros para manter as outras pessoas (“raças”) do lado de fora, muitas vezes significa mantermo-nos fechados e isolados. A nossa diversidade é uma força, por isso devemos aprender a tirar proveito dela para obter recursos de inventividade, criatividade e paz. Quanto mais respeitamos os outros, mais respeitamos a nós mesmos.
Assim, todos nós nos devemos reger por valores como o da solidariedade, da empatia e do altruísmo, da tolerância, da igualdade, de forma a construir um mundo mais inclusivo, mais generoso e mais justo.
Não nos podemos esquecer que não é suficiente reconhecer os efeitos danosos do racismo – também precisamos de fazer tudo para o combater e condenar onde quer que ocorra, em qualquer uma das suas formas, desde a humilhação diária até à violência agravada.
Essa luta começa na mente de cada um de nós e deve ser veiculada de todas as formas possíveis!

Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria
UCC Viseense

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