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Na aldeia grande de Lisboa, tocou a rebate. A capital e os concelhos vizinhos caminham a passos largos para o risco de recuar no desconfinamento. Levam calçados os festejos e os ajustamentos nos bairros In. E o que se faz? O mesmo que faz o miúdo que é dono da bola e no futebol de rua altera as regras quando está a perder.
Para surpresa de muitos, para satisfação de outros e indiferença de quase todo o país, o aumento da taxa de incidência em Lisboa teve como resposta duas coisas: aumento da testagem e acelerar da vacinação.
Podem dizer-nos que já fizeram o mesmo noutros pontos do país, verdade, mas nunca se alteraram idades a vacinar. Nunca se colocou o carro à frente dos bois ou novos à frente dos velhos. Lisboa não tem uma taxa de vacinação mais baixa por ter maior densidade populacional, tem é mais jovens e menos velhos.
Mas por falar em densidade populacional, um factor que agora já é ponderado para tomar decisões, não era o mesmo de que falavam os autarcas de Tabuaço, Carregal do Sal e outros? Pois, mas nessa altura o dono da bola estava a ganhar.
Se a razão para antecipar é “saúde pública”, então vacine-se… mas se a razão para o aumento de casos são os mal planeados festejos do título de campeão nacional e os ajustamentos em bares In da capital então fiscalize-se. Melhor que testar e vacinar é prevenir os ajuntamentos como se vê nas televisões.
Já agora, deixo o convite: está marcada uma festa louca no café da aldeia de Anta de Mazes, em Lamego! Só temos de esperar que volte a ser habitada…
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Laura Isabel B. Nunes
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Sofia Moreira de Sousa
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Jorge Marques
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José Carreira