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Em fevereiro, região de Viseu pode ficar em seca extrema

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 Em fevereiro, região de Viseu pode ficar em seca extrema - Jornal do Centro
29.01.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Em fevereiro, região de Viseu pode ficar em seca extrema - Jornal do Centro
29.01.22
Fotografia: Jornal do Centro
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 Em fevereiro, região de Viseu pode ficar em seca extrema - Jornal do Centro

A precipitação vai manter-se abaixo do normal e a temperatura acima do normal na próxima semana. As previsões são do Instituto Português do Mar e da Atmosfera que no cenário que faz prevê que em fevereiro o distrito de Viseu poderá já estar em seca extrema, ou seja num nível de alerta de emergência.

Valor de precipitação acumulado desde o início do ano hidrológico é inferior ao valor médio 1971-2000 e ao que se verificava no ano anterior
Entre os dias 1 e 25 de janeiro, o valor da precipitação foi de 9 milímetros, quando o normnal deveria ter sido 155,7.
A percentagem de água no solo ainda está em níveis positivos, mas desde dezembro que o nível tem vindo a baixar e, consequentemente, a agravar.n

O IPMA indica que a seca que começou em novembro passado “mantém-se e agravou-se à data de 25 de janeiro”: 54 por cento do território está em seca moderada, 34% em seca severa e 11% em seca extrema.

A curto prazo, o IPMA não prevê que haja chuva significativa até 03 de fevereiro, por isso “será muito provável o agravamento da situação de seca meteorológica no final de fevereiro, em todo o território do continente”.
Para “diminuir significativamente” ou acabar com a seca seria preciso que no norte e centro do país chovesse mais do que 200 a 250 milímetros e no sul mais de 150 milímetros, algo que “somente ocorre em 20% dos anos”.

Atualmente, a seca está “ligeiramente inferior” ao que se verificava no final de janeiro de 2005, o ano de pior seca das últimas duas décadas.
Todos os meses desde outubro passado têm sido “muito secos” e apenas choveu 45% da média de precipitação para o mesmo período entre 1971 e 2000.
Entre 01 e 25 de janeiro choveu um quarto do que essa média e o mês está a caminho de se tornar um dos “três janeiros mais secos dos últimos anos”.

E enquanto se aguarda que a chuva regresse, no distrito de Viseu não se esquece o ano de 2017 em que foi necessário recorrer ao abastecimento de água com camiões cisterna.

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, está confiante que o abastecimento em baixa (a água que chega a casa das pessoas) está garantido, mas que é preciso acautelar a distribuição em alta. É nesse sentido que a empresa intermunicipal Águas da Região de Viseu está a estudar qual o melhor sistema que deve aderir.

“Temos uma série de sistemas que nos podem servir e vamos analisar qual é o melhor para nós, o mais rápido, e, sobretudo, o que tem menos impacto no custo da água para os consumidores”, tem afirmado o autarca que anunciou estar para breve uma decisão.
Fernando Ruas acredita que o problema da falta de água nesta região pode ficar resolvido com a ampliação da Barragem de Fagilde, mas também com a construção da barragem do Pinhozão na zona de Lafões e ainda as redundâncias com o Rio Balsemão.

Também a A Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) está a monitorizar os efeitos da seca nos aproveitamentos hidroagrícolas e a acionar os planos de contingência nas zonas mais afetadas.

A seca e o baixo nível de armazenamento de água nas barragens portuguesas preocupam as organizações de agricultores que alertam para o perigo de, se não chover até fevereiro, ficarem em risco as culturas. Também o setor pecuário está apreensivo.

“Devido à falta de água, há menos vegetação e, como tal, os animais têm menos alimento disponível. É preocupante se não houver água dentro das próximas semanas porque está em causa quer a vegetação para os animais comerem neste momento quer os fenes porque, em maio e junho, cortamos os fenes porque nos dá a sustentabilidade no verão e pode estar em causa também a sua produção”, explica Manuel Cirnes, secretário-geral da ANCRA – Associação Nacional dos Criadores da Raça Arouqu

Se continuar a não chover, acrescenta Manuel Cirnes, os produtores de ovinos terão que comprar comida e isso vai tornar mais caro o preço do produto final.

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