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Penas de 25 e 24 anos de prisão para assassinos de Castro Daire

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 Penas de 25 e 24 anos de prisão para assassinos de Castro Daire - Jornal do Centro
13.05.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Penas de 25 e 24 anos de prisão para assassinos de Castro Daire - Jornal do Centro
13.05.22
Fotografia: Jornal do Centro
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 Penas de 25 e 24 anos de prisão para assassinos de Castro Daire - Jornal do Centro

Os três arguidos que estavam acusados de ter matado uma mulher em Lamelas, no concelho de Castro Daire, foram hoje (13 de maio) condenados a penas de prisão de 25 e 24 anos.

O acórdão foi lido esta tarde no Tribunal de Viseu e deu pena máxima de 25 anos para os dois homens, António Barros e Afonso Salazar, e de 24 para Alice Silva, irmã da vítima. No final da leitura do acórdão, a advogada dos filhos da vítima falou em “sentimento de justiça”.

António Barros foi condenado a 22 anos de prisão por o crime de homicídio qualificado de forma agravada, a três anos e seis meses pelo crime de furto qualificado e a três anos por o crime de detenção de arma ilegal.

Afonso Salazar Reis, autor dos disparos, ausente hoje do tribunal por motivos de saúde, foi condenado a 22 anos por o crime de homicídio qualificado de forma agravada, a três anos e seis meses pelo crime de furto qualificado e a quatro anos pelo crime de detenção de arma ilegal.

Alice Silva, irmã da vítima e companheira de António Barros, foi condenada a 21 anos pelo crime de homicídio qualificado de forma agravado, a dois anos e dois meses pelo crime de furto qualificado e a dois anos por o crime de detenção de arma ilegal.

Para além das penas de prisão, o trio têm ainda de pagar 140 mil euros a cada um dos dois filhos da vítima. Os três arguidos estavam acusados dos crimes de homicídio qualificado, furto qualificado e detenção de arma proibida. A juiz que presidiu ao coletivo disse que o tribunal deu como provados todos os crimes que constavam da acusação.

A presidente do coletivo de juízes, que leu o acórdão por vídeo chamada, disse que “António e Afonso ficam condenados a uma pena mínima de 16,8 anos, ou seja, dois terços da pena, e a um máximo de 25 anos, que são os previstos na lei e não seriam mais seis anos”.

Alexandra Albuquerque disse que “tanto António como Afonso têm um longo processo criminal por vários crimes, tendo-se conhecido no Estabelecimento Prisional de Lamego” e, inclusive, “Afonso foi alvo de vários processos disciplinares” enquanto recluso.

“Os três arguidos tiveram total e completa consciência do crime e uma absoluta falta de arrependimento sobre a prática do mesmo e é arrepiante a ligeireza com que foi praticado”, considerou Alexandra Albuquerque, que defendeu ter sido um “motivo fútil” a levar ao crime.

O caso aconteceu em fevereiro do ano passado e resultou na morte de Maria Celeste Soares, de 53 anos, e tudo por causa de 300 euros. A vítima tinha vendido um carro à irmã, Alice Silva, de 39 anos, e ao cunhado, António Barros, de 32, com quem já tinha algumas desavenças. Os arguidos pagaram apenas 150 euros e quando este se avariou pediram o dinheiro de volta. A situação complicou-se e entre os familiares ocorreram mais discussões, ao ponto de o cunhado ter dito que “ia fazer a folha” à vítima.

Maria Celeste acabou por deslocar-se ao posto da GNR para apresentar queixa e, na altura, disse que “ia fazer a cama” aos familiares. Acabou morta com três tiros de caçadeira.

Para cometer o crime, Alice e António convenceram Afonso Salazar, que tinha estado preso com António, para entrar no plano, sendo recompensado “com o carro cheio de ouro”.

À saída do Tribunal de Viseu, a advogada dos filhos da vítima, Joana Sevivas, disse aos jornalistas que “neste processo não houve nenhuma vitória, porque isto começou com a morte da mãe do Nuno e do Bruno”.

“Mas penso que o sentimento deles, e o meu também, é o mínimo de justiça, ou seja, os culpados foram condenados, existe um arbitramento de uma indemnização, veremos o que é que isso dará, mas sentem algum repouso por saberem o que aconteceu à mãe”, disse.

Joana Sevivas acrescentou que “o motivo” do homicídio “foi tão torpe, tão mesquinho, tão baixo, que o sofrimento que causou nas pessoas é inqualificável”, mas hoje sai do tribunal com o “sentimento de alguma justiça que foi feita à mãe”.

“Dentro do possível estamos muito satisfeitos com o resultado”, acrescentou a advogada, que disse que lhe falta agora “a leitura total do acórdão” para se inteirar devidamente da pena hoje anunciada.

O Ministério Público tinha pedido 25 anos de prisão para os três arguidos e os advogados de Alice e Afonso pediam a absolvição.

O advogado de Afonso Reis, Mário Taranta, disse que vai “analisar o acórdão” para decidir se vai ou não recorrer da sentença.

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