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O digital aos pontapés na Língua

 O digital aos pontapés na Língua - Jornal do Centro
05.09.22
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 O digital aos pontapés na Língua - Jornal do Centro

Um engenheiro do Google apareceu a revelar que a sua máquina com inteligência artificial (IA) tinha ganho vida própria, consciência e era gente. A empresa começou por lhe barrar a conta, suspendê-lo e por fim demiti-lo. Não é a primeira vez que um criador se refere desta forma ás suas criações, coisa antiga! Miguel Ângelo, séculos XV/XVI e que era pintor, escultor, poeta, anatomista e arquiteto foi considerado um dos maiores criadores da História da Arte do Ocidente. Pois é verdade, ao terminar a escultura de Moisés ficou alucinado, pegou num martelo e deu uma pancada forte no joelho da estátua…E gritou, porque não falas? Também ele achava que a sua obra tinha vida. Afinal, nada disto é novidade! Mas se é desejável que o criador procure a perfeição da sua obra, já não é tolerável o movimento inverso, isto é, limitar o Homem no seu potencial de desenvolvimento mental e fazer dele uma máquina menos pensante. Quer dizer que: o problema não é que as máquinas façam aquilo que os homens fazem, mas que os homens façam aquilo que fazem as máquinas.

Por isso a Campanha do Governo (EUSOUDIGITAL), que passou na Feira de S. Mateus e que eu acredito ser útil e necessária, acaba por ter um título pouco adequado e assassino da língua portuguesa. Pode ser um detalhe, mas falho de sensibilidade.

A língua escrita portuguesa não pode ser assim maltratada na letra e nem no significado. Pobres professores de português, depois de tanto esforço e aparecem estes maus exemplos! Linguagens há muitas e o Ser Humano não é propriedade de nenhuma delas, mas o seu Senhor! Campanha á parte, o digital precisa ainda e muito da inteligência humana, porque enferma de falhas básicas graves. Precisa humanizar-se, como se vê pelos 15% de analfabetos digitais e em Portugal deve escrever bem o português; precisa garantir a segurança dos caminhos e evitar o mau uso dos dados, porque todos os dias há gente a ser assaltada nessas estradas; precisa evitar a lista de doenças e dependências digitais; precisa dar competências digitais, mas sem retirar as competências da escrita.

Estaremos a repetir os erros da Era Industrial retratados por Charlot no filme “Os Tempos Modernos”, o Homem como parte mecânica de uma cadeia de produção? Ouvir de novo “não estás pago para pensar…”? Ou a ir ainda mais atrás, Império Romano, agora com um Rendimento Básico Garantido para o pão e os jogos de computador para substituir o circo? Isso é repetir e não tem nada de inovação! Aprenda-se com a História…

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