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A dança das cadeiras

 A dança das cadeiras - Jornal do Centro
10.09.22
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 A dança das cadeiras - Jornal do Centro

Parece que despedir ministros ou altas figuras é fácil. Bagão Félix contava que enquanto Administrador do Banco de Portugal foi despedido por telefone. Salazar deixava uma carta na secretária do ministro a agradecer os serviços prestados, era o sinal! Casos há também, como este da Ministra da Saúde, em que a dignidade fala mais alto e facilitam a vida ao chefe. Porque é que isto acontece com tanta facilidade nos governos?

Todas as organizações e governos não escapam a isto, na sua base de vida há um triângulo formado por Pessoas (governantes e funcionários); Sistemas (estruturas, leis, delegação de competências); Culturas (forma de fazer, comunicação, lideranças). Cada um destes ângulos tem tempos e formas de gestão diferentes. Mudar pessoas é fácil e rápido; mudar sistemas é mais lento e envolve terceiros; mudar culturas é lento, precisa no mínimo duas legislaturas completas e empenhadas nessas mudanças.

Aquilo a que assistimos é que quer o governo, quer as oposições fixam-se apenas nos governantes, pela facilidade e rapidez dos efeitos. Uns a tentar derrubar e os outros a tentar manter. Parece uma brincadeira de miúdos, uns são os donos da bola e os outros querem tirar-lha. O país nem sequer está em jogo e esquecem completamente as reformas. Mas não querem fazê-las porquê? Porque é preciso construir, compromissos, envolverem-se, fazer coisas que agradam a uns e desagradam a outros. Ter ideias concretas e saber fazê-las e não responder: Eu sei o que é melhor, mas não digo! Ou a eterna discussão da direita/esquerda! O cérebro que nos comanda tem esses dois lados, vivemos com os dois e tomamos permanentemente decisões que nos mantém vivos. Bem podíamos aprender com ele! É esta falta de reformas que nos está a abafar, porque não conseguimos ultrapassar a dança das cadeiras. Não perguntem ao governo o que acontece nos limites das cadeias hierárquicas, perguntem-lhe por aquilo que é o mais importante e não o mais urgente. Responsabilizem as hierarquias pelas urgências, porque é esse o seu papel.

Além disso o nosso Sistema Político é semipresidencialista, temos um Presidente que não se pode queixar do seu poder de influência. Claro que ele deve facilitar a governação, foi a vontade do povo, mas forçar também entendimentos entre os dois lados. Penso que os portugueses devem refletir muito sobre o perfil do futuro Presidente, porque me parece que é preciso mais País e menos jogos partidários…

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