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Helena Oliveira, irmã do homem que foi encontrado morto em Lamego mais de uma semana depois de ter desaparecido, pede justiça. A família quer ver esclarecidas as causas de morte de Manuel Silva.
O homem, de 36 anos, desapareceu no início do mês e, desde aí, nunca mais se soube do seu paradeiro. Foi a irmã, e um grupo de populares, quem encontrou o corpo de Manuel Silva, na manhã de ontem (12 de fevereiro), a cerca de 400 metros da habitação que a vítima partilhada com outro irmão, Tiago Silva e a mãe destes.
“Pedi ajuda no Facebook para que as pessoas se juntassem a mim e procurássemos o meu irmão e conseguimos. Agora, quero justiça e vou até ao fim do mundo para saber o que se passou”, disse ao Jornal do Centro.
Helena Oliveira acredita que o corpo do irmão terá sido “posto naquele sítio”, que já havia sido batido pela equipa cinotécnica da GNR e outros elementos das autoridades.
“Ele estava perfeitamente visível, não acredito que ele tenha estado ali o tempo todo. Ele não estava lá, não faço ideia o que aconteceu, mas sei que desde o início que isto não era normal. Aquele não era o caminho que ele fazia habitualmente e a GNR andou ali com cães e passavam por lá e nunca viram nada. Nem um vizinho que mora perto deu conta de nada”, explicou.
A mulher acredita que algo terá acontecido ao irmão, até porque “o casaco estava despido e por cima dele, não estava vestido como seria normal”, disse.
Helena Oliveira diz desconhecer quaisquer problemas entre a vítima e outras pessoas, destacando que “toda a gente gostava dele”. Ainda assim, a irmã recorda que Manuel Silva estava com “pena suspensa devido a casos de agressão ao irmão [Tiago] e à mãe”.
“Não tinha conhecimento de nada. Toda a gente gostava dele. Eu ia com ele para todo o lado e ele só gostava de estar em casa, no canto dele. Na rua estava controlado, mas em casa tinha que ser à maneira dele”, recordou.
A mulher lamenta ainda que nunca tenha sido prestada ajuda ao irmão, que sofria de esquizofrenia. “Cheguei a ir com ele ao tribunal no final do ano passado e disse ao juiz para o tirar de casa antes que acontecesse uma desgraça. Fui ao médico de família e pedi ajuda, ninguém fez nada, ninguém me ajudou”, frisou.
Helena Oliveira contou que a última vez que viu o irmão “fez no domingo quinze dias” e acredita que o irmão terá desaparecido na terça-feira (31 de janeiro), contrariando a versão contada ao Jornal do Centro pelo outro irmão, Tiago Silva, que diz ter visto o irmão a dormir, em casa, na quarta-feira (1 de fevereiro).
“A última vez que estive com ele foi há 15 dias e ele abraçou-me. A minha filha a última vez que o viu foi na terça-feira antes de almoço e nunca mais o vimos. Eu penso que ele já não dormiu de terça para quarta já não dormiu em casa. Ele desapareceu e ninguém me avisou, eu só soube quando na sexta o meu irmão Tiago foi à GNR”, recordou.
Por se suspeitar que possa ter havido crime, o caso já está nas mãos da Polícia Judiciária de Vila Real. “O caso está já a ser investigado e estão a ser feitas as diligências normais”, disse ao Jornal do Centro fonte da PJ. Ao que o Jornal do Centro apurou o corpo terá sido encontrado com marcas de violência.