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Os alunos da Universidade Sénior Infante D. Henrique (UNISE), em Moimenta da Beira, estão a fazer cestos de palha e de silva, conhecidos como “escrinhos”. Um exercício que, apesar de simples, visa salvar o produto artesanal típico de Alvite que está em risco de extinção.
Os idosos iniciaram recentemente uma oficina de cestaria orientada pelo artesão João Prata. O homem de 90 anos aprendeu a fazer este tipo de artesanato com o pai e é agora o único guardião deste saber.
“Aprendei a arte com o meu pai. Andei na escola até aos 10 anos, onde fiz a terceira classe, e a partir dessa idade só parei de fazer cestos quando emigrei em 1971. Foi durante muito tempo o meu ganha-pão”, disse João Prata, citado pela Câmara de Moimenta da Beira.
Antigamente, os “escrinhos” serviam para transportar merenda, compras ou sementes para o campo e para guardar alimentos, entre outras funcionalidades. Hoje, são poucas as pessoas que dão esta utilidade, sendo que os cestos são agora mais usados para adornar as casas.
Tratando-se de uma técnica bastante trabalhosa, os alunos da UNISE estão a aprender enquanto manuseiam a matéria-prima para fazerem os seus cestos. Uma tradição que visa dar continuidade à tradição para que este artesanato continue vivo.