A primeira viagem desta VII Temporada começa em Caldas das Taipas, uma…
Começamos esta nova temporada onde a água é quente, as histórias são…
Prepare-se para novas viagens cheias de encanto, memórias e segredos bem guardados….
A Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU) vai reunir esta quarta-feira (22 de maio) com os grupos parlamentares do PSD, PS, Bloco de Esquerda e PCP, após ter reivindicado reuniões com os partidos para exigir rapidez na descontaminação das casas do antigo couto mineiro da Urgeiriça em Canas de Senhorim (Nelas).
Segundo a ATMU, as reuniões com as bancadas da Assembleia da República visam sensibilizar os grupos parlamentares para o não cumprimento da resolução aprovada pelo hemiciclo em 2018 e que propõe que a descontaminação das habitações da Urgeiriça “seja célere e urgente”.
A ATMU também vai propor aos deputados que a Assembleia da República abra um inquérito para o que diz ser o “incumprimento” da Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) e para que sejam apuradas “possíveis responsabilidades desta com o agravamento de doenças oncológicas nos moradores da Urgeiriça”.
A associação recorda ainda que alguns desses habitantes vivem uma “situação dramática”, vivendo em casas contaminadas e sofrendo de doenças oncológicas.
Na última assembleia geral da ATMU, realizada recentemente, foi discutido o processo de recuperação ambiental do parque habitacional da Urgeiriça. A associação recordou que a situação é “altamente lesiva para a saúde dos moradores” e acusou a Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) de não se empenhar na conclusão dos trabalhos.
Além das reuniões com os grupos parlamentares da Assembleia da República, os ex-trabalhadores das minas decidiram ainda pedir junto da Secretaria de Estado da Energia uma audiência com caráter de urgência “com a finalidade de expor a situação e exigir a criação de um grupo de trabalho que tenha como missão a conclusão célere dos trabalhos de recuperação ambiental”.
A descontaminação das casas na zona da Urgeiriça foi protocolada inicialmente em 2008 entre o Governo, a EDM e a Comissão de Moradores, mas a situação foi sendo prolongada chegando ao ponto de a ATMU apresentar queixa-crime. Entretanto, foram assinados novos protocolos, o último em março deste ano.