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Inteligência Artificial, Cidade Inteligente, Casa Inteligente, Carro Inteligente, TV Inteligente, Aspirador Inteligente, Telefone Inteligente, Bombas e armas Inteligentes. Tudo á nossa volta ganha clientes e maior preço se tiver no nome, sobrenome ou cognome a marca Inteligente. Um vendedor de eletrodomésticos dizia-me que não há melhor argumento de venda, que juntar ao produto a palavra Inteligente. Parece mágica, vende-se tudo e ninguém acha caro. Mas depois desabafava…O problema é que com tanta inteligência á nossa volta, parece que estamos todos a ficar mais burros, quer dizer, sem saber usar a nossa própria inteligência. Repare bem, acrescentava ele, a inteligência das armas e das bombas faz parecer a guerra uma coisa fácil, um jogo. Sabe porque não se faz a paz? Porque aí precisamos da Inteligência Humana e essa está debilitada. Por isso, as guerras como as que estamos a assistir vão continuar.
Apesar da Inteligência Humana ser milenar e ter passado por muitas evoluções, valerá a pena avançar no tempo e começar pelo início do Séc. XX com o famoso QI de Binet. Foi essa medida, esse quociente, que criou o estatuto de génio, para os indivíduos que tivessem um quociente acima de 130 e de débeis mentais se inferior a 70.
Em 1978, Garner aparece-nos com a Inteligência Múltipla onde vamos encontrar 6 tipos de inteligência diferentes (lógico-matemática, linguística, musical, espacial, interpessoal, corporal) . Por volta de 2000, Jorge Valdano, Diretor Desportivo do Real Madrid falava-me na inteligência futebolística do Maradona. Na mesma data, um autor acrescentava a existência dos Quadrilheiros da Inteligência. Aqueles que se julgam inteligentes e falam, falam, mas nem sabem o que dizem. Aqueles que apenas procuram enganar os menos esclarecidos e que são uma classe em franco progresso. Nos finais do Séc. XX Daniel Goleman surge com a Inteligência Emocional.
Apesar de tanta variedade, vale a pena acrescentar mais algumas inteligências, que por serem tão importantes e tão pouco faladas, devem merecer-nos ainda mais curiosidade e a pergunta: Porque é que as esconderam? Uma delas chama-se Inteligência Espiritual e tem a ver com os problemas de Sentido e de Valor. A sua finalidade é integrar todas as outras formas de Inteligência Humana. É um tipo de inteligência facilitadora da criatividade, das mudanças das regras e das situações. A outra é a Inteligência Moral e que aparece em 2003. Está ligada á integridade moral e á manutenção de altos padrões éticos. Há ainda a Inteligência do Ego que aparece nesta lista, mas um Ego considerado um ativo, onde se encontram competências como humanidade, curiosidade e verdade. Percebe-se bem porque todas estas inteligências tem andado escondidas e tão fora de moda, não é verdade? Resta perguntar, afinal qual destas inteligências é a mais inteligente?
A resposta mete um pouco da biologia humana e da divisão do tempo em presente e futuro. Isto porque acredito que há e haverá uma Era Concetual que vai implicar emoção, motivação e ação. Tudo isso vai combinar-se para criar o novo e esse precisará destas e de muitas outras inteligências ainda por identificar, mas que serão integradoras. Exigirá também que se criem empatias nos relacionamentos humanos e o aprender a viver em dois mundos.
O que me parece estranho é que com tanta inteligência humana por explorar, a gente pareça ter desistido da nossa condição de Super-Homens, de Homens Superiores como dizia Nietzsche. Nós ainda nem sequer explorámos a hipótese de procurar a inteligência dos outros seres vivos como a dos animais e das plantas? Mas não, preferimos o Artificial.
O primeiro resultado é que lançámos uma grande confusão entre o criador e a criatura. Porque não há dúvida, a Inteligência Humana é o Criador e a Artificial a criatura. Corremos então o risco de se repetir aquela cena em que o Criador expulsa as criaturas de Adão e Eva do Paraíso. Aquele momento onde essas criaturas querem ser iguais ou superiores ao Criador, porque comeram o fruto do conhecimento. Eu penso que vamos voltar a assistir a isso, como pura repetição. Há muitas inteligências em número e ainda mais em falta ou por descobrir. Nessas faltas da Inteligência Humana o que é que estamos a observar? Vemos, todos os dias, uma transferência de conhecimento humano para os não-humanos. A eles, não humanos, conferimos poder e damos a propriedade da governança. Assim falava, não o Zaratustra, mas Fernando Carvalho Rodrigues-Cientista e pai do Satélite Português …
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