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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
A Pandemia Covid, tem sido um quebra cabeças para todos nós, causando um autêntico pandemónio na nossa vida social familiar e laboral. Apesar dos múltiplos especialistas e sábios nestas matérias, a situação arrasta-se, e não para de nos surpreender, com variações e evoluções que não conseguimos prever com segurança, e deitam por terra grande parte da lógica científica.
Tal facto tem originado mensagens contraditórias, recuos e avanços, certezas que o não são, enfim uma aparente navegação á vista, o que causa ambivalência e marcada ansiedade aos cidadãos. É certo, contudo que o SNS, tem tido uma determinante e qualificada resposta, que a nível da vacinação do controle e tratamento em ambulatório, nos serviços Hospitalares, etc. Contudo existe saúde e doença para além da Pandemia, e não posso deixar de manifestar a minha preocupação com o modo como o SNS, se confinou e ainda se confina em relação aos outros doentes.
A minha atividade diária confirma o empurrar com a barriga de consultas, intervenções terapêuticas e preventivas há longos meses, dificuldade de acesso presencial aos cuidados, exames pedidos e avaliados sem contacto direto, contactos mediados por telefones que muitas vezes não funcionam ou funcionários administrativos que desesperam, etc. Logicamente que os funcionários da saúde são grupo de risco a preservar, mas tem mais conhecimentos e recursos do que a população em geral para se protegerem. Penso que esta situação está a ter e vai ter consequências pesadas na saúde das populações que começam a não entender, como não entenderiam certamente que os bombeiros se confinassem nos quarteis em época de incêndios dado o risco de se queimarem, ou as policias nas esquadras em tempo de tumulto com risco de se magoarem de se magoarem.
Nesta Pandemia não há soluções fáceis, mas a necessidade de uma permanente reflexão e correção do caminho que seguimos. Por isso aqui escrevo.
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
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Magda Matos
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Pedro Escada