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Home » Notícias » Diário » ‘A rua ensinou-me que temos de nos tentar desenrascar no meio de cobras e de silvas’

‘A rua ensinou-me que temos de nos tentar desenrascar no meio de cobras e de silvas’

Rejeita as extravagâncias e diz que lhe chega um pires de tremoços e uma cerveja. Canta Viseu e as ruas da cidade como talvez ninguém. Numa conversa reveladora do lado mais pessoal e privado, assume-se crente no bem, revela quem o trata por André e confessa-se um ‘gajo porreiro’. Eis Tilhon, o rapper de Viseu, na última ‘Conversa Radical’

Carlos Eduardo Esteves
 ‘A rua ensinou-me que temos de nos tentar desenrascar no meio de cobras e de silvas’ - Jornal do Centro
31.08.24
fotografia: Jornal do Centro
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 ‘A rua ensinou-me que temos de nos tentar desenrascar no meio de cobras e de silvas’ - Jornal do Centro
31.08.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 ‘A rua ensinou-me que temos de nos tentar desenrascar no meio de cobras e de silvas’ - Jornal do Centro

Tens aquelas extravagâncias típicas de celebridade, ou basta um pires de tremoços?

Um pires de tremoços e uma cervejinha e está tudo bem.

Já atuaste em sítios em que não te revias?

Hoje já não me revejo nalguns sítios onde já toquei, mas faz parte do processo.

Imagina que o Penafiel ou o Portimonense te convidavam para atuar e cantavas o ‘Somos de Viseu’. Achas que se enquadrava?

E porque não? Iam gostar e sentir-se viseenses.

Tu escreves e dizes que tens orgulho de tudo o que é de Viseu. Até do prédio alto?

Claro. O prédio alto é bem fixe, vês as coisas de um outro prisma.

Tens fé?

Sou muito crente.

Em Deus?

No bem. Acho que fazendo o bem, é o caminho certo. Isso inspira-me.

És mais da filosofia do bem…

Sim, claramente.

Alguém te trata por André?

Muita gente, a minha família, sobretudo. E amigos chegados.

Ouves música pimba?

Não, mas num bailarico, com uma cervejinha a mais, dou aquele rolé.

Tens algum preconceito musical?

Não, não. A arte é suscetível de fazer um pouco de tudo. Há quem leve para o sentimental, outros para a alegria. Acho que há espaços para todos.

Tens uma música que diz algo do género ‘Tu escreves mano a tua história, tu escolhes qual é a tua trajetória’. Acreditas que é sempre assim ou há pessoas que podem ter mais dificuldades em vingar?

Tu acabas por desenhar a tua história, sempre. Agora, há pessoas que têm mais ferramentas que as ajudem a chegar mais longe num curto prazo de tempo.  Acredito sempre no mérito. O trabalho leva-nos sempre a algum lado e quando lutamos, acaba por surtir efeito.

Na música ‘Jeremias’ escreves que um dia esperas que os teus filhos sintam orgulho em ti. Já sentes isso hoje?

Já dou graças a Deus por ouvir isso hoje. E tenho esse verso para pôr num tema novo. Vai ser um Jeremias 2. Aquilo que outrora pedia, hoje já tenho.

Esse Jeremias foi a música que tiveste mais dificuldade a escrever?

Foi muito autobiográfico. Foi um processo giro.

O que a rua te ensinou?

Várias coisas. Que existem muitas amizades por interesse, todo um mundo sujo que em casa não tens, porque somos todos sangue. Temos de nos tentar desenrascar no meio de cobras e golfinhos, de flores e de silvas.

E a alcunha desses tempos? Tinhas alguma?

Eu era o Castilho.

E Tilhon surge como?

Nós víamos muito o filme ‘O Padrinho’. E os nomes acabavam sempre em ‘one’. Don Carleone… O Tilhon foi isso. É o final da palavra Castilho, com n no fim. Eu era o Castilhone, mas havia um amigo que simplificava a coisa e ficou o Tilhon. Achei mais fixe.

Completa a frase: o Tilhon é…?

Um gajo bacano. Eu acho que sou.

Quais as tuas principais qualidades?

Sou uma pessoa simpática, com sorriso nos lábios. Gosto de encarar a vida assim.            

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