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A urgência da Mulher na Política

 A urgência da Mulher na Política - Jornal do Centro
20.08.22
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 A urgência da Mulher na Política - Jornal do Centro

É verdade que na política as coisas fazem-se com as palavras, com a retórica, com a teatralização pública. A democracia precisa destes rituais, mas esta não é uma linguagem completa. Todos nós, mulheres e homens sabemos dos jogos da sedução/engano e como se confundem. Os políticos mentem? Temos esse preconceito e claro, por vezes a popularidade sobrepõe-se à verdade!

No entanto o problema de fundo é outro e está na nossa falha cultural de lidar com as emoções. Quando acontece, as coisas resolvem-se pela métrica da metade racional e a raiz do problema permanece. O principal obstáculo é que o mundo político é um universo masculino/machista, pessoas que tendem a desvalorizar a emoção pública. Pensamos que político/emocional é sinal de fraqueza. Quando na sedução/engano este último prevalece, então é preciso erotizar a política para a tornar desejada.

Falamos demais sobre populismos, quando eles não são a causa, eles são o efeito. Aparecem quando alguma coisa está mal, quando há problemas que as democracias não conseguem resolver, quando há a sensação de que o Estado já não nos protege. É aí que surge a carga de emoções negativas, onde o medo é dominante. O populismo é filho da insegurança e de uma má gestão das emoções da sociedade. Aquilo que estamos a viver, em boa parte, tem a ver com essa forma desastrada de impedir algumas paixões negativas e de as tornar civilizadas. Há uma energia solta, um sentir que é preciso transformar em agir e fazer acontecer. Nesta matéria o homem é desajeitado, emocionalmente incompetente. É difícil a um homem lidar com um populista-chefe! A tendência é para que se enfrentem como dois gorilas onde o rosto zangado e o grito são manifestações de poder. Só uma mulher saberá responder a isto com a inteligência adequada!

Há diferenças biológicas entre a Mulher/Homem que os predispõe para diferentes comportamentos. Há coisas que só a mulher sabe fazer bem e que coincidem com aquilo que é urgente na renovação da democracia. Entre elas estão o não tolerar o vazio e exigir respostas; substituir os grupinhos onde todos pensam da mesma maneira, por redes com pensamentos diferentes; organizar como se faz numa orquestra, onde instrumentos diferentes fazem uma única música; usar os dois lados do cérebro (racional e emocional); ver antes de acontecer. Abram as portas ás mulheres, da Presidência ás Autarquias e não se fiquem só pelas leis!

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