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A Câmara de Santa Comba Dão garante que o abate de árvores ocorrido nas últimas semanas no concelho foi uma “decisão ponderada e fundamentada”, em resposta às críticas da população que reclamou do facto de a intervenção não ter sido acompanhada de um aviso prévio.
Em causa está o abate de árvores no troço da Estrada Nacional 2 entre as rotundas de Santo Estêvão e da Catraia, uma medida que, refere o executivo liderado por Leonel Gouveia, não foi “tomada de ânimo leve”.
Sobre a intervenção que também envolve a regularização de passeios e a colocação de novas árvores, a Câmara esclarece ainda que o trabalho avançou com base em “informação técnica acerca da saúde das árvores, que registou o estado débil das mesmas, com evidências de podridão e ramos secos e frágeis, que se partiam sem oferecer resistência, colocando em perigo a circulação de pessoas e de veículos na via rodoviária”.
“Na mesma informação foi evidenciado que o sistema radicular (raízes) do conjunto de árvores abatido danificava o piso dos passeios e as infraestruturas enterradas (referentes às redes de água, luz, gás, telecomunicações, etc.), bem como os muros confinantes”, acrescenta.
A Câmara de Santa Comba Dão garante ainda que recebeu “muitas reclamações” de populares que se queixavam da “impossibilidade de circulação de cadeiras de rodas e de carrinhos de bebés, que – sendo obrigados a circular na faixa de rodagem – estiveram, por diversas vezes, em vias de provocar acidentes”.
No esclarecimento, a autarquia revela também que os próximos passos da intervenção “serão a remoção dos cepos, a regularização dos passeios e a colocação de outro tipo de árvores nos locais onde tecnicamente tal for possível”.
No Facebook da Câmara, os munícipes não deixaram de ter a sua opinião sobre esta empreitada. Nos comentários, pode ler-se que um esclarecimento prévio antes da intervenção “teria evitado o descontentamento da maioria” da população e que a Câmara deveria ter ouvido algumas sugestões sobre a obra.
Entre as ideias deixadas pelos populares estão, por exemplo, o alargamento dos passeios ou a criação de uma mini-ciclovia.
“Seria ótimo os munícipes, por esta via, pudessem tomar conhecimento, em detalhe, do que está programado para as próximas fases e, de algum modo, contribuir com algumas sugestões para que esta via municipal tivesse o devido embelezamento como uma das entradas da cidade”, lê-se noutro comentário.
Também há quem diga que a intervenção já devia ter sido feita há mais tempo e que reclame do “muito mau aspeto” das árvores.