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O mês arranca com início de funções do novo governo PS, que para gáudio do senhores do dinheiro, é um executivo sem amarras e constrangimentos pronto para aplicar a sua opção de classe e retomar os caminhos à direita nas suas linhas políticas, económicas e laborais. É bem certo que sabemos já que não há direitos e avanços que caiam do céu e é pela luta que se vai lá, sobretudo olhando ao actual momento político do país. A bancada do PCP não perdeu tempo e com o principiar dos trabalhos parlamentares apresentou as primeiras propostas para dar resposta ao aumento generalizado do custo de vida; resposta esta que passa pelo aumento geral dos salários, o aumento do Salário Mínimo Nacional, a valorização das carreiras na Administração Pública e no sector privado, a reposição dos valores de pagamento do trabalho suplementar (ao período pré-Troika), o reforço dos direitos dos trabalhadores no regime de trabalho nocturno e por turnos e o fim da caducidade da contratação colectiva.
O PCP fará seguramente o melhor uso da ferramenta parlamentar que dispõe, mas não abdicará da luta e da reivindicação em favor dos trabalhadores onde seja ela necessária. Assim foi no dia 23 de Março à porta da empresa Brintons em layoff desde 2020, onde se manifestou solidariedade com estes trabalhadores, que procuram defender os seus postos de trabalho, lutando para impedir a saída de equipamento da empresa. Assim foi também no 31 de Março onde os jovens trabalhadores saíram à rua numa manifestação em Lisboa, exigindo um futuro digno e com estabilidade. Assim será também nas próximas datas comemorativas, como o da Revolução dos Cravos, 25 de Abril e o Dia do Trabalhador, 1 de Maio, onde sem esquecer o júbilo democrático não se deixará cair o momento de luta que se impõe, tanto no distrito como no país.
O momento económico particularmente sensível deve ter à sua altura um governo que lhe dê resposta de forma decidida em favor do povo português e dos seus trabalhadores, que bem se lembra dos caminhos que tomam os governos maioritários socialistas. Unidade e luta, através da organização político-partidária e sindical serão certamente o fiel da balança que determinará que os problemas com os quais os portugueses se confrontam encontram resposta.
Abril é mês de luta, Abril é mais futuro!
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Pedro Escada
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
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Helena Barbosa
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca