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Acerca da Diabetes…

 Acerca da Diabetes…
15.12.23
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 Acerca da Diabetes…

A diabetes mellitus (DM) é uma doença crónica do metabolismo do açúcar, que ocorre através de complexos mecanismos de doença e culmina em níveis elevados de glicemia ou “açúcar no sangue”, com consequências potencialmente graves se não for tratada de forma atempada e adequada.
A prevalência da DM na população residente em Portugal, com idade entre os 25 e os 74 anos, em 2019, foi de 9,9%. Este valor é superior ao valor médio observado na União Europeia que é de 6,2%. A projeção, para 2030, aponta para uma taxa de mortalidade por DM de 25,6 óbitos por 100.000 habitantes.
Existem vários subtipos de diabetes, classificados de acordo com a causa da doença. No caso da Diabetes tipo 2, o principal mecanismo responsável pela doença é o aumento da resistência das células à ação da insulina, substância produzida no pâncreas e que é fundamental para a entrada de açúcar nas células, fazendo aumentar os seus níveis no sangue. O pâncreas tentará combater este aumento de glicemia / açucar no sangue com a produção de maior quantidade de insulina, mas a longo prazo torna-se incapaz de a produzir e pode mesmo ser necessária a administração de insulina pelas próprias pessoas.
Segundo os estudos mais recentes, a resistência à insulina poderá ter inicio muito antes de se registar o aumento da glicemia nas análises sanguíneas.
Entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 estão: o excesso peso, o excesso de gordura no organismo e a não realização de exercício físico, aliados à suscetibilidade genética de cada pessoa.

As principais queixas apresentadas pelas pessoas com hiperglicemia / excesso de açúcar no sangue são sede excessiva (polidipsia), fome excessiva (polifagia), perda de peso, necessidade de urinar muitas vezes ao longo do dia, cansaço generalizado e visão turva. Contudo, a grande parte dos/as doentes com DM não apresenta qualquer sintoma da doença até ao surgimento das suas complicações, sendo estas irreversíveis e de difícil tratamento, afetando negativamente da qualidade de vida.
As complicações associadas à DM são diversas, destacando-se entre estas, a retinopatia diabética (podendo levar a cegueira), o pé diabético (por vezes com necessidade de amputação), a nefropatia diabética (em estadios avançados, é necessária a realização de diálise) e a neuropatia diabética (com dor e perda da sensibilidade superficial nos membros). A vigilância em consultas dirigidas a esta patologia permite a prevenção e deteção precoce destas complicações, culminando num melhor prognóstico desta doença.
Está provado por vários estudos que hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividade física são fundamentais para a prevenção da Diabetes Mellitus do tipo 2.
Assim, recomendamos uma alimentação de estilo mediterrâneo:
Ter uma dieta com baixo teor de hidratos de carbono simples (preferir dieta rica em cereais integrais, legumes, nozes, frutas e vegetais) ou até dietas vegetarianas, à base de plantas (podendo incluir alguns produtos de origem animal);
Evitar alimentos ricos em açúcares: bolos, doces, refrigerantes ou alimentos processados;
Iniciar as duas refeições principais com sopa rica em vegetais e incluir no prato salada e/ou hortaliça;
Evitar a ingestão excessiva de gordura. Preferir o azeite para cozinhar.
Reduzir os alimentos salgados e o sal no tempero. Como alternativa, usar as ervas aromáticas.
A água é a bebida de primeira escolha. Tentar ingerir 1,5 a 2 litros por dia.
Para os adultos, evitar o consumo de bebidas alcoólicas.

Quanto à atividade física, sugerimos que pratique exercício físico de intensidade moderada durante 30 minutos, no mínimo 5 dias por semana e que aproveite as pequenas pausas no trabalho para realizar pequenas atividades físicas, como por exemplo, caminhar ou subir e descer escadas, em detrimento do uso de elevadores.
No caso de ser uma pessoa com diabetes diagnosticada, reforçamos que deve manter o seguimento e vigilância junto da sua equipa de saúde familiar e cumprir cuidadosamente todas as recomendações dadas.
É sempre bom lembrar que a diabetes mais grave é aquela de que não se cuida!

Catarina Reis; Rui Gonçalves e Vanessa Rodrigues – Médic@s, IFE Medicina Geral e Familiar, na USF Grão Vasco, em colaboração com a UCC Viseense

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