feira semanal Tondela 2
mercado 2 de maio
paços do concelho câmara de lamego
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2
221221102816ea5e4a48ad2623f3eea1d59d63cf34ae78d05d1d
140122144234ddd8df4b510d3e43d02babb42d9dd1f2fb699a5c

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

01.10.24

Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…

01.10.24

No segundo episódio do programa “Bem-Vindo a”, tivemos o prazer de conversar…

01.10.24

por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca

 Escoamento de talentos: Um desafio estrutural, político e do

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Comboios, impostos e “maduristas”

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Um fungo
Novo Peugeot E-3008_R6JG2754
Bairro Feliz Pingo Doce
181023152036e37f7ead591324ec862a7cd852752db3fbe3665f
Home » Notícias » Colunistas » Advogar a Marca

Advogar a Marca

 Advogar a Marca
04.11.22
partilhar
 Advogar a Marca

No texto anterior falámos do «Quem» e um pouco do «Como». E deixámos para pensamento as seguintes questões: «Se já sabe quem é, qual o seu produto, qual o seu público-alvo, como interliga isto e se posiciona na mente do seu cliente?» «Pegando nos factores de diferenciação, como é que é único perante os seus clientes?» «Consegue alinhavar o factor de diferenciação que existe entre si a a sua concorrência?» «Consegue criar uma diferenciação para não ter concorrência?»
Uma marca interage com os seus clientes em vários momentos. Muitos concentram-se apenas em alguns desses momentos, mas o certo é que, a todos os níveis, o cliente está lá connosco, e demonstramos o que somos não apenas antes de vender, mas também depois.

Podemos dizer que a venda se divide em três partes, pré-venda, venda e pós-venda.

A cada um dos momentos as necessidades são diferentes. A forma como temos que chegar ao cliente, ao nosso público, na pré-venda, para a transformar em venda, é uma. A forma como chegamos ao nosso cliente na venda é outra. Normalmente estas duas fases são muito bem exploradas pela generalidade dos empresários. E sobra a terceira fase, que tem tanto de importância como as outras duas, mas que muitas vezes é descurada.

E porque é que é descurada? Normalmente porque a visão não é a da construção de uma marca, apenas da realização de dinheiro, e termina no imediatismo da finalização da transacção. Mas o cliente não deixou de ser cliente aí. Até porque quem quer fidelizar clientes, construir um público ao redor do seu ou seus produtos deve considerar esse pós-venda. Nem que seja na forma egoísta de vir a realizar mais transacções à frente.

Mas a construcção da marca abrange todos os momentos de contacto com o nosso cliente, o nosso público-alvo. Se pré-venda e a venda são importantes e devem estar alinhadas com o que somos, ou seja, entregar real valor ao cliente, preferencialmente distinto para sermos únicos na sua mente, a pós-venda é igualmente importante, pois se as duas primeiras convergem para a transacção no imediato, a terceira converge para a construcção de um público que pode, e deve, se tudo alinhado, ser o nosso «embaixador» na promoção da nossa marca, por estar alinhado com o que somos, porque «entrou bem», ou seja, a sua aquisição deu-se por estar alinhado com o que somos e ter interesse no produto, a venda deu-se por concluir esse interesse, e a manutenção para fidelização, para novas vendas no futuro, ou, mesmo que seja um produto de venda única (tipo um apartamento, por exemplo, que não se vende normalmente vários à mesma pessoa, isto nos clientes privados tradicionais, ou seja, descontando empresas que negoceiem nesta área) possa ser nosso advogado, nosso embaixador, para outros poderem ser nossos clientes também, porque não apenas acham que temos um bom produto, mas porque se distingue dos outros e a forma como estamos no mercado, toda a imagem que criam de nós, empresa, marca, «brand», está alinhada com esse novo (ou repetente) cliente, público.

Em princípio queremos construir sobre o esforço que fazemos. Queremos a cada momento melhorar a nossa «expertise», «experiência», «sabedoria», sobre um dado produto ou processo, e, em princípio quereremos, citando Marty Neumeier, «mais pessoas, a comprar mais coisas, por mais tempo, a um preço maior».

Só conseguiremos isso se os nossos valores, o nosso produto, o nosso cliente e a forma como lhe chegamos estiverem alinhadados. Mas se estiverem, estaremos a dar um passo na direcção da construcção de uma marca que impacte o nosso cliente, a ponto dele ser nosso embaixador e criar connosco uma relação de fidelização ao longo do tempo, como comprador ou «validador» do que somos para outros.

Proponho para análise para o próximo texto o seguinte: «quando propõe criar valor para o seu cliente, pensa genuinamente nas três fases da venda, ou apenas se preocupa com as duas primeiras fases, terminando a mesma na venda?

 Advogar a Marca

Jornal do Centro

pub
 Advogar a Marca

Colunistas

Procurar