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Agência Portuguesa do Ambiente garante que está a acompanhar poluição no Paiva

 Agência Portuguesa do Ambiente garante que está a acompanhar poluição no Paiva
02.05.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Agência Portuguesa do Ambiente garante que está a acompanhar poluição no Paiva
13.09.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Agência Portuguesa do Ambiente garante que está a acompanhar poluição no Paiva

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) garante que se encontra a acompanhar de perto a poluição no rio Paiva. O Jornal do Centro questionou a APA sobre as descargas que têm acontecido no rio e que já deram origem a várias queixas no Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) de Moimenta da Beira.

Segundo a agência, “encontram-se já em fase de instrução cinco processos de contraordenação a três pedreiras por alegados atos de poluição dos recursos hídricos”. Em causa, está o facto de as pedreiras, localizadas no concelho de Moimenta da Beira, estarem na origem dos focos de poluição.

O Jornal do Centro sabe que a APA está hoje a fazer uma visita ao leito do rio. Rio Paiva: Novas descargas poluentes e mais duas queixas em menos de uma semana, o Jornal do Centro noticiou mais duas queixas apresentadas ao SEPNA, num espaço de apenas poucos dias de intervalo.

A problemática das descargas poluentes não é nova. Segundo dados da GNR, foram elaborados cinco autos de contraordenação nos últimos dois anos, garantindo que tem dado resposta às várias denúncias apresentadas.

Segundo as autoridades, “nos últimos três anos, registou várias denúncias de particulares e entidades, por o leito do rio Paiva apresentar águas opacas e com tonalidade esbranquiçada”. Em todas as situações, assegurou a GNR, “a Guarda mostrou-se particularmente atenta, enviando com frequência as patrulhas do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) ao local”.

A força policial explicou ainda que os cinco autos de contraordenação elaborados nos últimos dois anos “foram remetidos para a Administração da Região Hidrográfica do Norte [da Agência Portuguesa do Ambiente] e a situação foi também comunicada à Direção Geral de Energia e Geologia”.

PAN vai questionar Ministério do Ambiente

Entretanto, o PAN deslocou-se no último fim de semana ao rio Paiva, na sequência das denúncias das descargas poluentes. A porta-voz do PAN de Viseu, Carolina Almeida, defende que a atividade das pedreiras deve ser suspensa, bem como a das estações de tratamento de águas residuais também acusadas de descargas poluentes.

“Se há pedreiras que não estão a respeitar a legislação ambiental, se não têm as estações de tratamento que deviam ter, então consideramos que não devem continuar a funcionar e a sua atividade deve ser suspensa até que possam cumprir com a legislação e que seja encontrada uma solução que resolva o problema de forma definitiva. Tem que haver justiça ambiental”, diz.

O PAN pretende pedir novos esclarecimentos ao Ministério do Ambiente e solicitar que sejam implementadas medidas urgentes para eliminar os focos de poluição no rio Paiva. O partido lembra também que, no ano passado, o Governo confirmou que a ETAR de Castro Daire “não fazia um tratamento adequado dos esgotos”.

 Agência Portuguesa do Ambiente garante que está a acompanhar poluição no Paiva

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