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Almada Negreiros recordado em espetáculo para ver no Círculo de Criação de Viseu

Companhia Ardemente apresenta esta sexta-feira "A Cena do Ódio", uma criação de Vítor H. Freitas que revisita o legado de Almada Negreiros

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 Almada Negreiros recordado em espetáculo para ver no Círculo de Criação de Viseu
23.09.24
fotografia: Pedro Vieira/Ardemente
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 Almada Negreiros recordado em espetáculo para ver no Círculo de Criação de Viseu
14.02.25
Fotografia: Pedro Vieira/Ardemente
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 Almada Negreiros recordado em espetáculo para ver no Círculo de Criação de Viseu

A companhia Ardemente apresenta esta sexta-feira (27 de setembro) no Círculo de Criação Contemporânea de Viseu a obra “A Cena do Ódio”, uma criação de Vítor H. Freitas que revisita o legado de Almada Negreiros, uma das figuras mais icónicas do panorama artístico português.

Esta é a terceira criação integrada no ciclo #POV – Point of View, que teve início em junho, termina no final deste ano e convida sete artistas a explorar o seu ponto de vista sobre seis personalidades artísticas e/ou históricas com as quais se identificam.

“Almada Negreiros, poeta de Orpheu, futurista e artista completo, expressou-se como poucos. Poeta, ator, pintor, bailarino e muito mais, foi um verdadeiro vanguardista da sua época, com uma visão singular que desafiava convenções. Aos 22 anos, no auge da sua energia criativa, escreveu ‘A Cena do Ódio’ em apenas três dias e três noites, durante a revolução de 14 de maio de 1915, carregando as palavras com uma força visceral, crítica e mordaz”, diz o criador do espetáculo. 

Construído a partir deste e de outros poemas do autor, Vítor H. Freitas aborda o legado de Almada Negreiros, que o inspira a “experimentar a criação artística na sua totalidade”, revela a Ardemente.

No espetáculo, o vídeo, a música e a luz interagem com a literatura de Almada, o que resulta na criação de um diálogo performativo. Vítor H. Freitas diz que a sua voz “não é apenas uma ferramenta de comunicação; é uma arma de transgressão, um canal de rebeldia, paixão e energia bruta, ecoando a revolta e a inquietação do autor futurista”.

O espetáculo terá lugar no segundo polo do Círculo de Criação Contemporânea de Viseu, na Travessa de São Lázaro, às 19h00.

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