feira do vinho do dão nelas
cavalhadas_vildemoinhos
josé antonio santos lamego ps
WhatsApp Image 2025-05-28 at 115107
aluguer aluga-se casas
aluga-se

No quarto episódio do Entre Portas, um podcast da Remax Dinâmica em…

28.05.25

Com 91 anos, o Sr. Manuel Cardoso tem memória fina, mão firme…

27.05.25

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

26.05.25
josé antonio santos lamego ps
manuel-marques
rio criz tondela poluição
rustica padaria viseu
arca
vinho_queijo_pao
Home » Destaque » Aquilino Ribeiro morreu há 62 anos

Aquilino Ribeiro morreu há 62 anos

Escritor natural do distrito de Viseu morreu a 27 de maio de 1963. Ficou conhecido por livros como “Terras do Demo”, “O Romance da Raposa”, “Quando os Lobos Uivam”, “A Via Sinuosa”, “Volfrâmio” e “O Malhadinhas”

 Aquilino Ribeiro morreu há 62 anos - Jornal do Centro
27.05.25
Jornal do Centro
partilhar
 Aquilino Ribeiro morreu há 62 anos - Jornal do Centro
27.05.25
pub
 Aquilino Ribeiro morreu há 62 anos - Jornal do Centro

Morreu há 62 anos o escritor Aquilino Ribeiro. Foi a 27 de maio de 1963 que o célebre autor natural do distrito de Viseu faleceu em Lisboa, aos 77 anos de idade.

Natural de Sernancelhe – onde nasceu a 13 de setembro de 1885 – e batizado em Vila Nova de Paiva, foi criado em Soutosa, no concelho de Moimenta da Beira. O autor assinou livros como “Terras do Demo”, “O Romance da Raposa”, “Quando os Lobos Uivam”, “A Via Sinuosa”, “Volfrâmio” e “O Malhadinhas”.

O seu espólio literário vai do romance ao conto, à novela e aos estudos etnográficos e históricos, passando ainda pela biografia, pela literatura infantil e pelo jornalismo polemizado.

Figura opositora da monarquia e do Estado Novo, o autor chegou a estudar para ser padre, mas acabou por ser expulso por falta de vocação. Protagonizou uma vasta carreira literária e viveu vários anos em Lisboa, onde foi professor no Liceu Camões e dirigente da Biblioteca Nacional. Mas, até à sua morte, sempre vinha a Soutosa, aldeia que acolhe hoje a Fundação Aquilino Ribeiro.

Em Moimenta da Beira, está patente no centro da vila um monumento inaugurado em 2022 e composto por quatro peças de Aquilino Ribeiro rodeado por três lobos. A homenagem representa o período em que o escritor traduziu a resistência dos Povos dos Baldios no “Quando os Lobos Uivam”.

O escritor é considerado um dos grandes autores da língua e literatura portuguesa, com honras de Panteão Nacional. Chegou a ser proposto para o Prémio Nobel da Literatura e a estar preso no atual Solar do Vinho do Dão em Viseu onde, na Rua Formosa, existe um monumento dedicado em homenagem ao escritor, que está patente à porta do Mercado 2 de Maio. Também o Parque da Cidade tem o autor como patrono.

O Instituto Camões realça que Aquilino Ribeiro é “uma das maiores figuras da literatura portuguesa, que, acima de tudo, defendeu a liberdade de expressão e cujo legado pode ser desenvolvido em todas as áreas de investigação”.

“Considerado um dos mais brilhantes estilistas portugueses do seu tempo, Aquilino Ribeiro constitui-se como figura tutelar no ensino da língua portuguesa e na investigação linguística, nomeadamente, na lexicologia e dialetologia. O estro aquiliniano serve também de guia simbólico para o ensino e investigação em literatura e cultura dos países de língua portuguesa”, acrescenta.

Foi sócio de número da Academia das Ciências e, após o 25 de Abril, reintegrado a título póstumo na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado, aquando do seu centenário, pelo Ministério da Cultura. Em setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.

pub
 Aquilino Ribeiro morreu há 62 anos - Jornal do Centro

Outras notícias

pub
 Aquilino Ribeiro morreu há 62 anos - Jornal do Centro

Notícias relacionadas

Procurar