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A Pequena Rota Douro e Cister percorre um território de contrastes paisagísticos. Em Armamar vive-se da Agricultura desde tempos remotos, resultado do aproveitamento pelo Homem das características singulares desta região. Ao norte do Concelho o solo xistoso e os acentuados declives das encostas permitem a cultura da vinha e a criação de vinhos de excelência, conhecidos mundialmente.
Partindo da Folgosa, junto ao rio Douro, o viajante sobe e alcança o planalto beirão, lugar de clima mais frio, grandes amplitudes térmicas, solo argiloso e granítico. Entre os 500 e os 900 metros de altitude dominam a paisagem extensos pomares de macieiras, onde se produzem maçãs com características aromáticas, de textura e sabor únicas em Portugal.
Armamar é o maior produtor nacional de maçã e é a Capital da Maçã de Montanha.
A Ordem de Cister, que por aqui se fixou no mosteiro de Santa Maria de Salzedas, é conhecida pela sua capacidade de trabalho e espírito empreendedor.
Este percurso é rico em pontos de interesse. Desde logo o Alto Douro Vinhateiro, Património da Humanidade. Aqui as vinhas seculares convivem com plantações modernas conferindo a este lugar uma geometria de grande beleza. Surgem na paisagem as casas das Quintas e as adegas, umas modestas, outras maiores e carregadas de simbolismo, como a Quinta dos Frades. Terá sido aqui que, no século XIII, os monges de Cister do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, hábeis agricultores, plantaram vinha e criaram o vinho monástico, que se crê estar na génese do Vinho do Porto.
Visite os exemplares da arquitetura religiosa que vai encontrar, como a Igreja Matriz de São Miguel de Armamar, de raiz românica e classificada Monumento Nacional.
Ao longo do percurso várias fontes, essenciais às comunidades de outrora, servem hoje para refrescar e saciar quem por elas passa. Não lhe passará despercebido, pela beleza e originalidade, o antigo edifício da adega cooperativa de Armamar, hoje o Centro Interpretativo da Mulher Duriense. Acrescem ainda algumas casas senhoriais que se distinguem pela sua dimensão e traços de arquitetura.
Em Cimbres vai passar ao lado da Casa da Tulha, um edifício de apoio aos trabalhos agrícolas dos monges e, ali perto, pode percorrer alguns metros de um antigo caminho que os monges empedraram para servir as deslocações entre as suas muitas propriedades. Por fim, ao chegar a Salzedas o seu olhar vai fixar-se na dimensão arrebatadora e na beleza arquitetónica do mosteiro de Santa Maria, monumento nacional.