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O átrio dos paços do concelho de Moimenta da Beira acolhe, até ao final de agosto, a exposição “O Neorrealismo ou Humanismo Novo – Uma História de Humilhados e Ofendidos”, que retrata toda a memória de uma época histórica da literatura portuguesa do século XX, que coincidiu com a ascensão do Estado Novo e de Oliveira Salazar.
A mostra organizada por Paulo Neto, diretor da revista literária “aquilino”, contém uma centena e meia de livros e revistas dos principais autores do neorrealismo português, que vão desde Afonso Ribeiro, Alves Redol, Soeiro Pereira Gomes a Ferreira de Castro, Fernando Namora e Joaquim Namorado, passando ainda por Vergílio Ferreira e Urbano Tavares Rodrigues.
A exposição conta ainda com cópias das revistas “Vértice” e “Seara Nova”, que marcaram também o neorrealismo literário, e mais de 30 capas de ilustradores da época, nomeadamente Manuel Ribeiro de Pavia, Júlio Pomar e Bernardo Marques. Nomes esses que também passaram pela Editorial Inquérito, de Eduardo Salgueiro, natural de Moimenta da Beira.
O movimento do neorrealismo literário em Portugal foi desenvolvido entre finais dos anos 30 e finais dos anos 50, num contexto marcado não só pelo salazarismo como também pelo marxismo, florescendo depois da Segunda Guerra Mundial.
O movimento proponha “uma revalorização do realismo tradicional e que, inspirado no materialismo dialético, procurava representar e dar voz aos anseios das camadas proletárias”, recordam os promotores da exposição em Moimenta da Beira.